terça-feira, 26 de agosto de 2014

Moçada, boa noite.

Terminamos mais uma etapa! Parabenizo todos aqueles que cumpriram seu deveres. A partir deste momento começaremos a planejar um novo tempo, uma nova etapa.

Abraços...

terça-feira, 19 de agosto de 2014

Cildo Meireles

“Para mim o objeto de arte deve ser, sobretudo e independente de qualquer outra coisa, instantaneamente sedutivo”
Conhecido internacionalmente, Cildo Meireles cria os objetos e as instalações que acoplam diretamente o visor em uma experiência sensorial completa, questionando, entre outros lemas, o regime da banana brasileira e a dependência do país na economia global. Cildo Meireles tem desempenhado um papel chave dentro da produção artística nacional e internacional.
Cildo Meireles - Foto artista
Cildo Meireles – Foto artista
As obras de Cildo Meireles dialogam não só com as questões poéticas e sociais específicas do Brasil, mas também com os problemas gerais da estética e do objeto artístico.
O artista que há 30 anos incendiou galinhas, escreveu “Yankees, go home” em garrafas de Coca-Cola, carimbou notas de um cruzeiro com a frase “Quem matou Herzog?”.
Cildo Meireles, o homem que com apenas um carimbo de borracha e uma nota de dinheiro cria obras espetaculares.

Arte interativa

Arte interativa é a forma de arte que envolve, de algum modo, a participação do espectador. Alguns conseguem isso fazendo o espectador andar pela obra, como grandes esculturas ou instalações, ou mesmo fazendo o espectador literalmente vestir a obra como uma peça de roupa.. Outros trabalhos incluem computadores e sensores para responder a movimento, sons, calor ou outros tipos de estímulo. Muitas obras de arte na Internet ou arte electrônicasão altamente interativas, fazendo o visitante navegar por hipertextos, aceitando que a participação ou a influência da audiência local ou remota altere o curso da obra.
Se distingue pelo dialogo entre a peça e o participante; mais especificamente, é habilitado a agir e muitas vezes, convidado a interagir com a obra, que, por sua vez, permite a interação. Arte interativa não deve ser confundida com outros tipos de arte que não permitem este dialogo.
Em termos de criação de grupos, ferramentas próprias, e adequação do meio, os artistas que trabalham com ‘’arte eletrônica’’ são a linha de frente na exploração da interatividade. Vários artistas adotaram cedo novas interfaces e técnicas para obter a participação do espectador; novos meios de expor a obra, como vídeoslasermecatrônica; novas formas de interação humano-humano e humano-máquina, como telecomunicações, jogos eletrônicos e Internet; e novos contextos sociais de interatividade, como critica social, liberação e política.

Instalação

Instalação é um fazer artístico dos mais relevantes no panorama das artes no século XX e início do XXI. Embora já bastante discutida, conta ainda com frágil definição e com muitos pontos a serem pesquisados de forma incisiva.
Como boa parte da produção artística contemporânea a Instalação não permite rotulação única, por seu princípio experimental. O conceito, a intenção do artista ao formular seu trabalho é em grande parte a essência da própria obra, na medida em que a instalação emerge no contexto da Arte Conceitual.

Instalação, enquanto poética artística permite uma grande possibilidade de suportes, a gama variada de possibilidades, em sua realização pode integrar recursos de multimeios, por exemplo, videoarte, caracterizando-se em uma videoinstalação Esta abertura de formatos e meios faz com que esta modalidade se situe de forma totalmente confortável na produção artística contemporânea, já que a Arte Contemporânea tem como característica o questionamento do próprio espaço e do tempo.

A obra contemporânea é volátil, efêmera, absorve e constrói o espaço a sua volta, ao mesmo tempo, que o desconstrói. A desconstrução de espaços, de conceitos e idéias está dentro da práxis artística da qual a Instalaçãose apropria para se afirmar enquanto obra.

Essencialmente é a construção de uma verdade espacial em lugar e tempo determinado. É passageira, é presença efêmera que se materializa de forma definitiva apenas na memória. O sentido de tempo, no caso da fruição estética da Instalação é o não-tempo, onde esta fruição se dá de forma imediata ao apreciar a obra in loco, mas permanece em sua fruição plena como recordação.

Essa questão do tempo é crucial na Instalação, fazendo com que a mesma seja um espelho de seu próprio tempo, questionando assim o homem desse tempo e sua interação com a própria obra. Nesta condição pode-se indicar algumas características próprias das instalações da década de 70.

A transmutação do Objeto em Instalação, ou melhor o caminho percorrido pelo Objeto Artístico até a Instalação tem exemplos precursores com Duchamp e os ambientes surrealistas.

Na década de sessenta os artistas passaram a questionar os suportes tradicionais da arte e fazer trabalhos que mais tarde ficaram conhecidos como Instalações, por exemplo a Arte Ambiental de Hélio Oiticica. Estes trabalhos tinham em comum a apropriação de espaços e o questionamento da arte em suas modalidades convencionais, pintura e escultura, apoiando-se na Arte Conceitual e nos meios anartísticos.

A permanência da Instalação é um fenômeno destacável na Arte Contemporânea, sendo uma das mais importantes tendências atuais. A instalação, na Contemporaneidade tornou-se mais complexa e multimidial, enfatizando a espetacularidade e a interatividade com o público. As combinações com várias linguagens como vídeos, filmes, esculturas, performances, computação gráfica e o universo virtual, fazem com que o público se surpreenda e participe da obra de forma mais ativa, pois ele é o objeto último da própria obra, sem a presença do qual a mesma não existiria em sua plenitude.

Esta participação ativa em relação à obra faz com que a fruição da mesma se dê de forma plena e arrebatadora, o que em muitos casos pode até mesmo tornar esta experiência incômoda e perturbadora.

A necessidade de mexer com os sentidos do público, de instigá-lo, quase obrigá-lo, a experimentar sensações, sejam agradáveis ou incômodas, faz da Instalação um espelho de nosso tempo. Pode-se dizer de fato que a Instalação é uma obra epocal, a qual só faz sentido se vista e analisada em seu tempo-espaço. 





Na Coleção do MAC USP, as características das Instalações da década de 70, tais como a ênfase às questões conceituais e perceptivas, e a neutralidade marcadas pelo racionalismo da Arte Conceitual são observadas nos trabalhos de Chihiro Shimotani, Kuniichi Shima, Ione Saldanha e Carlos Alberto Fajardo.

Luciana Bosco e Silva [mestranda]
Daisy Peccinini [coordenadora]

ARTE MODERNA

Introdução 
Em oposição às formas clássicas, a arte moderna surgiu no final do século XIX em várias expressões artísticas como, por exemplo, pintura, escultura, literatura, arquitetura, fotografia e música. Embora não haja consenso sobre a datação deste período, muitos especialistas em arte, consideram que o movimento vai até a década de 1970.
Os impressionistas, primeiros pintores modernos, geralmente escolhiam cenas de exteriores como temas para suas obras: paisagens, pessoas humildes, etc.   
Principais movimentos e correntes artísticas da Arte Moderna:
- Impressionismo
- Pós-impressionismo
- Fauvismo,
- Cubismo
- Expressionismo
- Surrealismo
- Concrestismo
- Futurismo
- Pop Art
Características da Arte Moderna 
Objetivando romper com os padrões antigos, os artistas modernos buscam constantemente novas formas de expressão e, para isto, utilizam recursos como cores vivas, figuras deformadas, cubos e cenas sem lógica. O marco inicial do movimento modernista brasileiro foi a realização da Semana de Arte Moderna de 1922, onde diversos artistas plásticos e escritores apresentaram ao público uma nova forma de expressão. Este evento ocorreu no Teatro Municipal de São Paulo. 
Não foi fácil para estes artistas serem aceitos pela crítica que já estava acostumada com padrões estéticos bem definidos, mas, aos poucos, suas exposições foram aumentando e o público passou a aceitar e entender as obras modernistas. 
A Arte Moderna está exposta em muitos lugares, em São Paulo ela pode ser vista no Museu de Arte Moderna, nas Bienais e também em outras formas de exposições que buscam estimular esta forma de expressão. 
Artistas brasileiros
Destacam-se como artistas modernistas brasileiros: Di Cavalcanti, Vicente do Rêgo, Anita Malfatti, Lasar Segall, Victor Brecheret, Tarsilla do Amaral e Ismael Nery.
Artistas estrangeiros
Destacam-se como artistas modernistas brasileiros: Pablo Picasso, Matisse, Mondrian e Kandinsky .

A arte conceitual

 

             A arte conceptual ou arte conceitual foi iniciada nos anos 60 do seculo XX (1965); prevaleceu pela década de 70 o que implicou uma remodelação dos processos criativos e expressivos.
Nesta arte valoriza-se mais a ideia da obra do que o produto acabado, sendo que às vezes este (produto) nem mesmo precisa de existir. É bastante expressada através de fotografias, vídeos, mapas, textos escritos e performances. Não existem limites muito bem definidos para que uma obra seja considerada Arte Conceptual já que esta abrange vários aspectos tendo como intenção desafiar as pessoas a interpretar uma ideia, um conceito, uma crítica ou uma denúncia. O objetivo é que o observador reflita sobre o ambiente, a violência, o consumo e a sociedade. Esta arte é vivenciada por todos os observadores do mesmo modo ou seja, ela não possui nenhuma singularidade aos olhos de quem a vê.
A arte conceitual recorre frequentemente ao uso de fotografias, mapas e textos escritos.

Instalaçao

        A Instalaçao, é uma manifestaçao artistica em que a obra é composta de elementos organizados em um ambiente. É uma obra de arte que só "existe" na hora da exposição, é montada na hora, e após isto é desmontada, sendo que de lembrança da mesma só ficam fotos e recordações.
Uma das possibilidades da instalação é provocar sensações: frio, calor, odores, som ou coisas que simplesmente chamem a atenção do público ao redor.
O termo instalação é incorporado ao vocabulário das artes visuais na década de 1960. É construído em espaços de galerias e museus. As dificuldades de definir os contornos específicos de uma instalação datam de seu início e talvez permaneçam até hoje.


ARTE CONTEMPORÂNE 

arte contemporânea é construída não mais necessariamente com o novo e o original, como ocorria no Modernismo e nos movimentos vanguardistas. Ela se caracteriza principalmente pela liberdade de atuação do artista, que não tem mais compromissos institucionais que o limitem, portanto pode exercer seu trabalho sem se preocupar em imprimir nas suas obras um determinado cunho religioso ou político.
Esta era da historia da arte nasceu em meados do século XX e se estende até a atualidade, insinuando-se logo depois da Segunda Guerra Mundial. Este período traz consigo novos hábitos, diferentes concepções, a industrialização em massa, que imediatamente exerce profunda influência na pintura, nos movimentos literários, no universo ‘fashion’, na esfera cinematográfica, e nas demais vertentes artísticas. Esta tendência cultural com certeza emerge das vertiginosas transformações sociais ocorridas neste momento.
Os artistas passam a questionar a própria linguagem artística, a imagem em si, a qual subitamente dominou o dia-a-dia do mundo contemporâneo. Em uma atitude metalingüística, o criador se volta para a crítica de sua mesma obra e do materiall de que se vale para concebê-la, o arsenal imagético ao seu alcance.
Nos anos 60 a matéria gerada pelos novos artistas revela um caráter espacial, em plena era da viagem do Homem ao espaço, ao mesmo tempo em que abusa do vinil. Nos 70 a arte se diversifica, vários conceitos coexistem, entre eles a Op Art, que opta por uma arte geométrica; a Pop Art, inspirada nos ídolos desta época, na natureza celebrativa desta década – um de seus principais nomes é o do imortal Andy Warhol; o Expressionismo Abstrato; a Arte Conceitual; oMinimalismo; a Body Art; a Internet Street e a Art Street, a arte que se desenvolve nas ruas, influenciada pelo grafit e pelo movimento hip-hop. É na esteira das intensas transformações vigentes neste período que a arte contemporânea se consolida.
Ela realiza um mix de vários estilos, diversas escolas e técnicas. Não há uma mera contraposição entre a arte figurativa e a abstrata, pois dentro de cada uma destas categorias há inúmeras variantes. Enquanto alguns quadros se revelam rigidamente figurativos, outros a muito custo expressam as características do corpo de um homem, como a Marilyn Monroe concebida por Willem de Kooning, em 1954. No seio das obras abstratas também se encontram diferentes concepções, dos traços ativos de Jackson Pollok à geometrização das criações de Mondrian. Outra vertente artística opta pelo caos, como a associação aleatória de jornais, selos e outros materiais na obra Imagem como um centro luminoso, produzida por Kurt Schwitters, em 1919.
Os artistas nunca tiveram tanta liberdade criadora, tão variados recursos materiais em suas mãos. As possibilidades e os caminhos são múltiplos, as inquietações mais profundas, o que permite à Arte Contemporânea ampliar seu espectro de atuação, pois ela não trabalha apenas com objetos concretos, mas principalmente com conceitos e atitudes. refletir sobre a arte é muito mais importante que a própria arte em si, que agora já não é o objetivo final, mas sim um instrumento para que se possa meditar sobre os novos conteúdos impressos no cotidiano pelas velozes transformações vivenciadas no mundo atual.
Arte Conceitual


Mas afinal de contas o que é Arte Conceitual?Por Maria de Castro
Muitos artistas tem perguntado ao ArtePrática o que é a Arte Conceitual. Nessa matéria tentamos de uma maneira simples mas rigorosa introduzir o assunto aos nossos leitores.
A Arte Conceitual é, no Brasil, um campo de expressão artística muito pouco compreendido. Por culpa de muitos artistas, jornalistas e críticos de arte que tem tratado a idéia de arte conceitual como se esta fosse a única forma de Arte contemporânea, vários grupos de artistas ligados a outros tipos de expressão tem sentido que a Arte Conceitual é uma área fechada, somente acessível a poucos eleitos. A realidade não se mostra assim.A arte conceitual nada mais é do que uma das inúmeras formas de expressão artísticas possíveis para o desenvolvimento de um trabalho pelo artista plástico.

Intervenção urbana de José Rezende no Projeto Arte Cidade, São Paulo
As discussões que levaram ao surgimento da Arte Conceitual são muito antigas. Começam no trabalho de Marcel Duchamp e continuaram através da primeira metade do século XX. Na década de 60 através das idéias veiculadas pelo grupo Fluxus a Arte Conceitual torna-se um fenômeno mundial. No Brasil artistas como Artur Barrio, Baravelli, Carlos Fajardo, Cildo Meirelles, José Rezende, Mira Schendel, Tunga e Waltércio Caldas começam a desenvolver um trabalho nessa forma de expressão.
Para esclarecer um pouco mais a situação precisamos antes entender o que o termo Arte Conceitual significa.Segundo Atkins, o termo Arte Conceitual se popularizou em 1967 depois que a revista americana ArtForum publicou o texto do artista minimalista Sol LeWitt intitulado “Parágrafos sobre a Arte Conceitual”. Nesse artigo o artista organiza as reflexões já existentes na área sobre uma arte que se desenvolve somente no campo das idéias, abandonando um pouco a materialidade da obra de arte.

Ponta Cabeça, instalação de Tunga, 1994/97
Nessa forma de expressão artística as idéias, reflexões e pensamentos do artista seriam mais importantes do que o objeto de arte em si. Como exemplo podemos dizer que na Arte Conceitual uma tela completamente coberta de tinta vermelha pode não ser mais entendida como uma pintura de cor única mas sim como um suporte das reflexões do artista: para ele talvez pintar a tela vermelha seja uma forma de refletir sobre a angústia e a violência no mundo.
Através desse exemplo podemos entender que a obra de arte conceitual exibida em uma exposição nada mais é do que um documento, um relato das reflexões do artista. Esse documento não usa a linguagem escrita, usa apenas a linguagem visual própria do artista plástico. Ao observador cabe tentar entender ou não essa reflexões.
 
Letras, obra de Mira Schendel e instalação de Cildo Meirellesdenominada Desvio para o Vermelho
É interessante notar que na Arte Conceitual o público é obrigado a deixar de ser apenas um observador passivo pois o entendimento da obra de arte não é mais direto. O público também é obrigado a refletir e sair da confortável situação de saber, por antecipação, avaliar se uma obra de arte é “ruim” ou “boa”. Não é mais Possível ir a uma exposição e dizer “essa paisagem está bem composta, a pintura é de qualidade”.Questões clássicas das artes plásticas como a composição, estudo de cor e a uso da luz podem não ter sentido nenhum na arte conceitual.Bem, se o público é chamado a ter o trabalho de pensar sobre a obra de arte para aceita-la e entende-la, o trabalho do artista também não é menos difícil.

Objeto Preenchido de Waltércio Caldas
Pensar e refletir sobre a realidade de maneira sofisticada exige do artista uma referência que muitas vezes ele não tem.Da mesma maneira como um pintor figurativo necessita estudar profundamente a sua técnica e forma de expressão para que possa fazer, por exemplo, um retrato de qualidade o artista conceitual necessita ter um profundo conhecimento de filosofia, história, cultura e informação sobre o mundo atual e artistas contemporâneos para que possa criar “reflexões” visuais consistentes. Esse esforço é fundamental para o artista interessado na arte conceitual: não podemos esquecer que é muito comum encontrarmos artistas que se dizem conceituais mas que são incapazes de discorrer poucas linhas sobre as reflexões contidas em seu trabalho. Essa situação só leva ao descrédito de sua produção e a de toda uma área artística. É devido a essa necessidade de estudo que a maioria dos artistas conceituais vem de uma formação universitária. Muitas vezes, compelidos pela necessidade de estudo, esses artistas acabam produzindo pesquisas de mestrado e doutorado em artes.

A Janela e o Olhar, video arte de Ricardo Hage
Atualmente os artistas conceituais produzem através de várias formas de expressão artísticas: video arte, fotografia, instalação, performance, internet art e Land Art. Cada uma dessas formas de expressão leva o artista a novos desafios e muitas vezes a uma volta para as formas de expressão tradicionais das artes, como a pintura, a gravura e a escultura. Esse movimento de Inter-relação entre tradições artísticas tradicionais e contemporâneas tem muitas vezes sido chamado de Neo-Conceitualismo.
Talvez o Neo-Conceitualismo nada mais seja do que a superação das pré-concepções que tanto tem atrapalhado a livre expressão do artista plástico na atualidade, possibilitando que ele possa enfim produzir arte sem ser rotulado como acadêmico ou contemporâneo. Talvez o Neo-Conceitualismo permita que o artista seja simplesmente um artista.

Artes





Arte Contemporânea



Não há um consenso entre os autores sobre o início do período contemporâneo na arte. Neste artigo considera-se que a arte contemporânea, em seus estilos, escolas e movimentos, tenha surgido por volta da segunda metade do século XX, mais precisamente após a Segunda Guerra Mundial, como ação de ruptura com a arte moderna.
Depois da guerra os artistas mostraram-se voltados às verdades do inconsciente e interessados pela reconstrução da sociedade. Sobrepôs-se aos costumes, a necessidade da produção em massa. Quando surgia um movimento na arte, este revelava-se por meio das variadas linguagens, através da constante experimentação de novas técnicas.
A arte contemporânea se mostrou mais evidente na década de 60, período que muitos estudos consideram o início do seu estado de plenitude. A efervescência cultural da década começou a questionar a sociedade do pós-guerra, rebelando-se contra o estilo de vida difundido no cinema, na moda, na televisão e na literatura.
Além disso, os avanços tecnológicos foram convulsivamente impulsionados pela corrida espacial e, como mostra dessa influência, as formas dos objetos tornam-se, quase subitamente, aerodinâmicas, alusivas ao espaço, com forte recorrência ao brilho do vinil. A ciência e a tecnologia abriram caminho à percepção das pessoas, de que a arte feita por outros, poderia estar a traduzir as suas próprias vidas.
A consciência ecológica e o reaproveitamento de materiais são temas recorrentes, que se popularizaram no final do século XX. Em paralelo, a revolução digital e a consequente globalização, por meio da internet, formam o período mais recente da contemporaneidade.

domingo, 17 de agosto de 2014

Atualidades

Epidemia de ebola já matou 1.145 pessoas, diz OMS

Serra Leoa, Libéria, Guiné e Nigéria registraram mortes. 
Número de casos reportados subestima real dimensão da epidemia.


  maior epidemia
A epidemia de ebola que atinge quatro países da África Ocidental já matou 1.145 pessoas, segundo balanço divulgado pela Organização Mundial de Saúde (OMS) nesta sexta-feira (15).
Nos últimos dois dias foram registradas 76 novas mortes. Segundo a agência da ONU, o número de casos suspeitos e confirmados da doença chegou a 2.127 nos quatro países afetados - Guiné, Libéria, Nigéria e Serra Leoa.
A OMS disse em um comunicado nesta quinta-feira (14) que "os funcionários presentes nas zonas de epidemia recolheram provas que demonstram que o número de casos reportados e o de mortos subestimam amplamente a magnitude da epidemia".
Diante desta situação, "a OMS coordena um aumento maciço da resposta internacional (diante da epidemia) com o apoio individual de diversos países, agências de controle de doenças e agências das Nações Unidas".
A OMS afirmou que os centros americanos de controle e prevenção de doenças irão equipar os países afetados com computadores para poder ter uma visão em tempo real da evolução da epidemia.

"A epidemia poder durar um certo tempo. O plano operacional de reação da OMS será realizado ao longo dos próximos meses", ressaltou a organização.

Atualidades

PSB definirá quem vai substituir Eduardo Campos após o enterro

Marina Silva já é considerada candidata à presidência da República.
Oficialmente, uma reunião do PSB está marcada para quarta-feira, dia 20.

O PSB só vai anunciar quem vai substituir Eduardo Campos na candidatura à presidência da República depois do enterro e ainda vai ter que consultar os outros partidos da coligação. Mas Marina Silva já é considerada a candidata.
Líderes do PSB se reuniram ontem à noite num hotel de São Paulo, entre eles o presidente do partido, Roberto Amaral, o governador de Pernambuco, João Lyra, e os deputados federais, Júlio Delgado, de Minas Gerais, e Márcio França, de São Paulo, candidato a vice-governador na chapa de Geraldo Alckmin, do PSDB. Mais cedo, na sexta-feira (15), os dirigentes do partido tinham se reunido com Marina Silva e recebido dela o aval para a candidatura.

Oficialmente, uma reunião do PSB está marcada para quarta-feira, dia 20. Mas participantes da reunião que terminou de madrugada confirmaram à reportagem do Jornal Hoje que o nome de Marina Silva já é certo, restando definir o vice, que será necessariamente um integrante do PSB.

Copa no Brasil.

Gastos de turistas estrangeiros no Brasil cresceram 76% em junho, mês em que a Copa teve início

25/07/2014 17:44
Entrada de divisas alcançou 797 milhões de dólares, novo recorde mensal desde que o Banco Central começou a calcular essa informação, em 1948
Os gastos de turistas estrangeiros no Brasil em junho, quando começou a Copa do Mundo, registraram um crescimento de 75,93% na comparação com o mesmo mês de 2013. Com US$ 797 milhões (aproximadamente R$ 1,8 bilhão), a entrada de divisas é um novo recorde mensal desde que o Banco Central começou a calcular essa informação, em 1948. Somando o dado parcial de gastos dos primeiros 23 dias de julho (US$ 609 milhões), o valor chega a US$ 1,4 bilhão.
"Esses dados mostram a importância do turismo para a economia brasileira. Mais de 1 milhão de visitantes estiveram no Brasil durante o Mundial, o que contribuiu para gerar empregos e aumentar a exposição internacional do país", afirmou Vicente Neto, presidente da Embratur (Instituto Brasileiro do Turismo).
A entrada de divisas estrangeiras de janeiro a junho somou US$ 3,479 bilhões, o que representa 54,36% dos gastos realizados em todo o ano passado, quando atingiram US$ 6,709 bilhões. Na comparação com o primeiro semestre do ano passado, houve um aumento de 4,82% nos gastos de estrangeiros em viagem ao país.
"Esperamos que a exposição obtida pelo Brasil durante a Copa, quando a audiência dos jogos superou 3,6 bilhões de pessoas em todo o planeta, ajude a impulsionar a vinda de estrangeiros para o país", disse Neto. De acordo com pesquisa do Ministério do Turismo, 95% dos estrangeiros que visitaram o país durante o evento informaram que pretende voltar ao Brasil.

Problemas Sociais do Brasil ( atualidades )

Introdução
Embora o Brasil tenha avançado na área social nos últimos anos, ainda persistem muitos problemas que afetam a vida dos brasileiros. Abaixo listaremos uma relação dos principais problemas brasileiros na atualidade.
Desemprego 
Embora a geração de empregos tenha aumentado nos últimos anos, graças ao crescimento da economia, ainda existem milhões de brasileiros desempregados. A economia tem crescido, mas não o suficiente para gerar os empregos necessários no Brasil. A falta de uma boa formação educacional e qualificação profissional de qualidade também atrapalham a vida dos desempregados. Muitos têm optado pelo emprego informal (sem carteira registrada), fator que não é positivo, pois estes trabalhadores ficam sem a garantia dos direitos trabalhistas.

Violência e Criminalidade
A violência está crescendo a cada dia, principalmente nas grandes cidades brasileiras. Os crimes estão cada vez mais presentes no cotidiano das pessoas. Nos jornais, rádios e tvs presenciamos cenas de assaltos, crimes e agressões físicas. A falta de um rigor maior no cumprimento das leis, aliada as injustiças sociais podem, em parte, explicar a intensificação destes problemas em nosso país.

Poluição
Este problema ambiental tem afetado diretamente a saúde das pessoas em nosso país. Os rios estão sendo poluídos por lixo doméstico e industrial, trazendo doenças e afetando os ecossistemas.
O ar, principalmente nas grandes cidades, está recendo toneladas de gases poluentes, derivados da queima de combustíveis fósseis (derivados do petróleo - gasolina e diesel principalmente). Este tipo de poluição afeta diretamente a saúde das pessoas, provocando doenças respiratórias. Pessoas idosas e crianças são as principais vítimas.

Saúde
Nos dias de hoje, pessoas que possuem uma condição financeira melhor estão procurando os planos de saúde e o sistema privado, pois a saúde pública encontra-se em estado de crise aguda. Hospitais superlotados, falta de medicamentos, greves de funcionários, aparelhos quebrados, filas para atendimento, prédios mal conservados são os principais problemas encontrados em hospitais e postos de saúde da rede pública. A população mais afetada é aquela que depende deste atendimento médico, ou seja, as pessoas mais pobres.

Educação
Os dados sobre o desempenho dos alunos, principalmente da rede pública de ensino, são alarmantes. A educação pública encontra vários problemas e dificuldades: prédios mal conservados, falta de professores, poucos recursos didáticos, baixos salários, greves, violência dentro das escolas, entre outros. Este quadro é resultado do baixo índice de investimentos públicos neste setor. O resultado é a deficiente formação dos alunos brasileiros.

Desigualdade social
O Brasil é um país de grande contraste social. A distribuição de renda é desigual, sendo que uma pequena parcela da sociedade é muito rica, enquanto grande parte da população vive na pobreza e miséria. Embora a distribuição de renda tenha melhorado nos últimos anos, em função dos programas sociais, ainda vivemos num país muito injusto.

Habitação
O déficit habitacional é grande no Brasil. Existem milhões de famílias que não possuem condições habitacionais adequadas. Nas grandes e médias cidades é muito comum a presença de favelas e cortiços. Encontramos também pessoas morando nas ruas, embaixo de viadutos e pontes. Nestes locais, as pessoas possuem uma condição inadequada de vida, passando por muitas dificuldades. 

sábado, 16 de agosto de 2014

Artes

CILDO MEIRELES:

O surgimento de Cildo Meireles, como um dos mais significativos artistas brasileiros de sua geração, coincide com o fechamento político provocado pela promulgação do AI-5, em 1968, e o conseqüente desenvolvimento de propostas mais conceituais.
   
 Nascido na cidade do Rio de Janeiro, passa sua infância e adolescência entre Goiânia, Belém do Pará e Brasília, onde, por influência do pintor peruano Félix Alejandro Barrenechea, passa a dedicar-se ao desenho. Por volta de 1966, quando se preparava para ingressar no curso de arquitetura da UNB, é convidado por Mário Cravo a expor seus desenhos no Museu de Arte Moderna da Bahia (MAMB) em Salvador, motivo pelo qual não chegou a realizar os exames de vestibular.

  Em 1967, retorna ao Rio de Janeiro, onde cursa por um breve período a Escola de Belas Artes, e freqüenta o ateliê de gravura do MAM. Nesta época, abandona temporariamente o desenho, e dedica-se a uma produção de cunho mais conceitual, voltada à crítica dos meios, dos suportes e das linguagens artísticas tradicionais. Em 1969, agora como professor do ateliê do MAM, funda ao lado de Guilherme Vaz e Frederico Morais a unidade experimental do museu, da qual passa a ser diretor.

  Desta convivência com F. Morais e Guilherme Vaz, nasceria também “Do corpo a Terra”, manifestação realizada no Parque Municipal, nas ruas, nas serras e nos ribeirões da cidade de Belo Horizonte, sob a coordenação de F. Morais, em 1970. Cildo participa com “Totem - Monumento aos presos políticos”, na qual evocava aos presos e desaparecidos políticos do regime militar.
   
 Nestes anos de censura, medo, e silêncio, que se seguiram à promulgação do AI-5, Cildo Meireles destacou-se por uma série de propostas política e socialmente críticas, como por exemplo, seu trabalho em carimbo em notas de um cruzeiro: “Quem matou Herzog?”, de 1975. Uma mensagem explícita, ainda que anônima, de sua visão da arte enquanto meio de democratização da informação e da sociedade. Motivo pelo qual costumava gravar em seus trabalhos deste período a frase: “a reprodução dessa peça é livre e aberta a toda e qualquer pessoa”, ressaltando a problemática do direito privado, do mercado e da elitização da arte.

  É também, neste mesmo período, que o artista elabora seu projeto “Inserções em circuitos ideológicos”, que consistia em gravar nas garrafas retornáveis de Coca-cola informações, opiniões críticas, a fim de devolvê-las à circulação.

  Já no final da década de 1970, passa a explorar através de seus trabalhos, a capacidade sensorial do público (gustativa, térmica, oral, sonora) como chave da fruição estética, e em detrimento da predominância visual das artes plásticas. Emprega cada vez mais, mas sempre em função de uma idéia, materiais precários, efêmeros, de uso cotidiano e popular. 
 
Particularmente na década de 80, Cildo Meireles não aderiu a proposta de revitalização da pintura, como grande número de artistas da geração 80 a fizeram. Ele seguiu com sua produção conceitual de múltiplas linguagens e suportes empregados. Entretanto, perpassando décadas e acumulando estilos e idéias, este artista - sendo um seguidor e fomentador da contravenção Duchampiana de dessacralizar a arte - incorpora em seu repertório um citacionismo irônico da tradição da arte que domina nos anos 80. Deste modo, ele promove amplas possibilidades de expressão sobre a escultura desmobilizada de preceitos formais. 

Vale dizer, que a intensa produção de Cildo Meireles, ainda em andamento, ampliou seu campo criativo ao inserir instalação, objeto e tecnologia. Além disso, ele reafirmou seu compromisso com o público e não com o mercado de arte. Seu trabalho simboliza o máximo grau atingido pela relação aberta entre linguagem e interação.

Artes

TOMIE OHTAKE

“Eu nunca pintei com o emocional. Sempre pintei mais friamente. É sempre colocando camada, camada, camada. Colocando muitas cores, camada, camada até chegar onde eu quero. O gesto era bem mais calmo, caía sempre sobre a tela e seguia uma direção que era mais mental”.
Tomie Ohtake é uma pintora japonesa naturalizada brasileira. Aos vinte e um anos de idade emigrou para o Brasil, iniciando sua carreira aos quarenta anos.
É uma das principais representantes do abstracionismo informal. Sua obra abrange pinturas, gravuras e esculturas, muitas delas expostas em locais públicos, principalmente na cidade de São Paulo, como pode ser visto no Auditório Ibirapuera. Tomie Ohtake é a mãe do arquiteto Ruy Ohtake.
Tomie Ohtake é considerada a “dama das artes plásticas brasileiras” pela carreira consagrada, construída ao longo dos últimos cinqüenta anos, e pelo estilo ímpar de enfrentar a obra e a vida, nas quais força e suavidade têm o mesmo significado. A fama conquistada, desde a década de 60, nunca modificou o desafio a que se propõe: o eterno reinventar.
A capacidade de renovação de Tomie está expressa nas diferentes fases de sua pintura e nas suas composições de gravura e escultura. É dessa intenção intuitiva permanente que brotam o frescor e o esplendor de sua arte celebrada pela crítica e pelo público até hoje, com sua vigorosa produção recente. “Sua poética ao invés de declinar, germina em outras direções e aos 89 anos, de Tomie Ohtake pode-se dizer que o outono cede espaço à primavera”, escreve o crítico Agnaldo Farias (abril, 2003).
Tomie Ohtake

sexta-feira, 15 de agosto de 2014

ARTES


                       Assemblage   
Definição
O termo assemblage é incorporado às artes em 1953, cunhado pelo pintor e gravador francês Jean Dubuffet (1901-1985) para fazer referência a trabalhos que, segundo ele, "vão além das colagens". O princípio que orienta a feitura de assemblages é a "estética da acumulação": todo e qualquer tipo de material pode ser incorporado à obra de arte. O trabalho artístico visa romper definitivamente  as fronteiras entre arte e vida cotidiana; ruptura já ensaiada pelo dadaísmo, sobretudo pelo ready-made de Marcel Duchamp (1887-1968) e pelas obras Merz (1919), de Kurt Schwitters (1887-1948). A idéia forte que ancora as assemblages diz respeito à concepção de que os objetos díspares reunidos na obra, ainda que produzam um novo conjunto, não perdem o  sentido original. Menos que síntese, trata-se de justaposição de elementos, em que é possível identificar cada peça no interior do conjunto mais amplo. A referência de Dubuffet às colagens não é casual. Nas artes visuais, a prática de articulação de materiais diversos numa só obra leva a esse procedimento técnico específico, que se incorpora à arte do século XX com o cubismo de Pablo Picasso (1881-1973) e Georges Braque (1882-1963). Ao abrigar no espaço do quadro elementos retirados da realidade - pedaços de jornal, papéis de todo tipo, tecidos, madeiras, objetos etc. -, a colagem liberta o artista de certas limitações da superfície. A pintura passa a ser concebida como construção sobre um suporte, o que pode dificultar o estabelecimento de fronteiras rígidas entre pintura e escultura. Em 1961, a exposição The art of Assemblage, realizada no Museum of Modern Art - MoMA de Nova York, reúne não apenas obras de Dubuffet, mas também as combine paintings de Robert Rauschenberg (1925-2008) e a junk sculpture, e isso leva a pensar que a assemblage como procedimento passe a ser utilizada nas décadas de 1950 e 1960, na Europa e nos Estados Unidos, por artistas muito diferentes entre si.
Na obra de Dubuffet, a ênfase recai sobre a matéria, desde as Texturologias, produzidas em fins da década de 1950, que se caracterizam, como o título indica, pelas texturas experimentadas com cores e materiais diversos. Na seqüência, o artista caminha na direção das assemblages pela incorporação de materiais não artísticos nas telas: areia, gesso, asas de borboleta, resíduo industrial etc. Na Itália, Alberto Burri (1915-1995), autor de pinturas e colagens, volta-se na década de 1950 para pesquisas semelhantes, explorando as potencialidades expressivas da matéria com resultados distintos. Os trabalhos são fruto do ato de soldar, costurar e colar sacos, madeiras, papéis queimados, paus, latas e plásticos (Saco, 1953, Combustões, 1957, e Ferros, 1958). Suas pesquisas com lixo e sucata prefiguram a arte junk norte-americana e a arte povera italiana. Na Espanha, a "pintura matérica" realizada por Antoni Tápies (1923-2012), no mesmo período, utiliza cimento, argila, pó de mármore, materiais de refugo (restos de papel, barbante e tecidos), partes de móveis velhos etc. Sua crença nas possibilidades abertas pelo uso artístico de materiais cotidianos encontra-se explicitada no ensaio Nada É Louco(1970). Nos Estados Unidos, Rauschenberg denomina combine paintings as assemblages que começa a ensaiar em 1951 pela aplicação de diversos materiais sobre a tela, sobretudo papéis e materiais planos. A partir de 1953, o leque de elementos utilizado se amplia (Bed, 1955, e Canyon, 1959). A abertura da pesquisa com materiais remete às influências do músico John Cage, com quem aprende a assimilar informações díspares do entorno, das cidades e da vida cotidiana. As combine paintings de Rauschenberg propõem múltiplas associações e leituras na medida em que não há temas predeterminados ou sentidos últimos que organizem os conjuntos. Nessa medida, estão muito distantes dos experimentos surrealistas, que usam a justaposição de materiais pela  livre associação como chave de acesso ao inconsciente.
As chamadas junk sculptures - que vêm à luz por meio dos trabalhos pioneiros de David Smith (1906-1965) - fazem uso de refugo industrial, sucatas e materiais descartados de todo tipo, o que já havia sido testado pelas esculturas de Pablo Picasso e Julio González (1876-1942). Os conjuntos evocam o ambiente caótico das cidades, o fluxo desordenado das ruas dos grandes centros, por exemplo, H.A.W.K (1959), de John Chamberlain (1927), construído com carcaças de automóveis, ou os trabalhos de Ettore Colla (1899-1968), que realiza suas obras com componentes de máquinas, sucatas e objetos quebrados, ou ainda as obras de Mark di Suvero (1933), com resíduos industriais (Mohican, 1967). Podem-se lembrar também as "acumulações junk" de Jim Dine (1935), combinando pinturas e ferramentas variadas (Five Feet of Colorful Tools, 1962) e as máquinas de Jean Tinguely (1925-1991), entre elas, Homenagem a Nova York: Obra de Arte que Se Autoconstrói e Se Autodestrói (1960), feita com fragmentos de máquinas, pedaços de bicicleta, piano vertical etc. Na Inglaterra, as esculturas de Anthony Caro (1924), da década de 1960, executadas com vigas, tubulações de alumínio, placas de aço etc., seguem as trilhas abertas pela obra de D. Smith.
Assemblages foram também realizadas no interior do chamado Novo Realismo da década de 1960, que tem como princípio a utilização de imagens triviais do imaginário da sociedade de massas e objetos de uso cotidiano (cartazes publicitários, imagens cinematográficas, fotos de revistas, plásticos, luzes néon etc.), trabalhados com base na idéia de bricolagem. Destacam-se os nomes de Arman (1928), conhecido por suas assemblages de objetos descartados (Arteriosclerose, 1961, e Acumulação de Bules Partidos, 1964) e Domenico Rotella (1918), que trabalha com cartazes publicitários rasgados (O Asfalto na Noite, 1962). No Brasil, é possível localizar procedimentos próximos ao da assemblage em alguns trabalhos de Wesley Duke Lee (1931-2010),Nelson Leirner (1932) e Rubens Gerchman (1942-2008) como O Rei do Mau Gosto (1966) - com tecido, vidro, asas de borboleta e tinta acrílica - Rochelle Costi (1961) - Toalha, Vegetais Mofados e Toalha, Flores Mortas (ambos de 1997) - e Leda Catunda (1961),Jardim das Vacas (1988) e Camisetas (1989).

ONU fornecerá ajuda alimentar a um milhão de pessoas pelo ebola

Serra Leoa, Libéria e Guiné contarão com a assistência.
Mais de mil pessoas já morreram vítimas da epidemia na África Ocidental.


O Programa Mundial de Alimentos (PMA) das Nações Unidas fornecerá ajuda alimentar a um milhão de pessoas afetadas pela epidemia do vírus ebola, anunciou nesta sexta-feira (15) o escritório regional do PMA.
Serra Leoa, Libéria e Guiné são os três países atingidos pela doença que contarão com a assistência, segundo Fabienne Pompey, porta-voz do PMA para África Ocidental.
Até o momento, o PMA fornecia ajuda a alguns milhares de pessoas nesses países.
"Os cordões sanitários que limitam os movimentos da população nas zonas mais afetadas podem ter um impacto sobre a segurança alimentar. O comércio fica afetado, às vezes as pessoas não podem ter acesso a seus cultivos e os preços podem aumentar nos mercados, o que impede os mais pobres de se alimentarem", explicou Pompey.
Segundo balanço da Organização Mundial de Saúde (OMS), divulgado nesta quarta-feira (14), epidemia de ebola que atinge quatro países da África Ocidental já matou 1.069 pessoas.
De acordo com a OMS, houve até o momento 1.975 casos confirmados, prováveis e suspeitos desde o início da epidemia, em março deste ano.

quarta-feira, 13 de agosto de 2014

Atualidades- A COPA DA DISCÓRDIA

“Ouvimos coisas ruins sobre a organização, que os estádios não estavam prontos, que haveria problemas com tráfego, aviões não chegando no horário, que o Brasil é perigoso, ladrões, roubos”, disse ao SóNotíciaBoa Mark Miserus, repórter do jornal Volks Krant, da Holanda.

O jornalista japonês Kazuichi Yane, fotografo do GG press, do Japão, chegou aqui com um pé atrás:
“Eu esperava mais perigo, muitas cenas de crimes”.

As manifestações populares anteriores à Copa também causaram insegurança.

O brasileiro Élcio Ramalho, correspondente da Rádio França Internacional - que mora na Europa há mais de 10 anos e veio cobrir o evento - confirmou o receio dos profissionais sobre a Copa do Mundo no Brasil.

"O governo francês soltou uma cartilha pedindo para as pessoas tomarem cuidado e terem no bolso 50, 100 reais. Caso fossem importunadas, assaltadas, teriam algo para dar aos ladrões", lembra.

A realidade foi outra:
Os repórteres estrangeiros ouvidos disseram que não tiveram problemas durante a cobertura da Copa: para trabalhar, se locomover, para se hospedar, passear e se divertir nas cidades-sede, no pouco tempo que sobrava.

E ressaltaram que ficaram surpresos com a organização do evento:
“Vocês tiveram uma grande copa. A organização foi perfeita. Não tive problemas. Entrar nos estádios, dentro dos estádios, os voluntiarios sáo amáreis, cheios de alegria”. Estou absolutamente satisfeito com essa copa do mundo”, disse o holandês Mark Miserus.

Atualidades

EDUARDO CAMPOS MORRE EM ACIDENTE AÉREO

O candidato à Presidência da República Eduardo Campos (PSB), de 49 anos, morreu em um acidente aéreo na manhã desta quarta-feira na cidade de Santos, no litoral de São Paulo. Outras seis pessoas que estavam no voo também morreram no acidente, segundo o Partido Socialista Brasileiro (PSB).

Ex-governador de Pernambuco, ele morreu no mesmo dia do seu avô, Miguel Arraes, morto há nove anos no Recife. Presidente do PSB, Campos era economista pela Universidade Federal de Pernambuco, foi deputado estadual, deputado federal e ministro de Ciência e Tecnologia no governo Lula. Deixa a mulher, Renata, e cinco filhos.

Acidente – O jato Cessna 560XL (prefixo PR-AFA), da empresa paulista AF Andrade Empreendimentos e Participações, decolou do Aeroporto Santos Dumont, no Rio de Janeiro, às 9h21, com destino ao aeroporto de Guarujá (SP). Quando a aeronave se preparava para o pouso, arremeteu devido ao mau tempo. Em seguida, o controle de tráfego aéreo perdeu contato com o jato. A Aeronáutica já iniciou as investigações sobre as causas do acidente

terça-feira, 12 de agosto de 2014

Atualidades

O DESMATAMENTO



O desmatamento é um processo que ocorre no mundo todo, resultado do crescimento das atividades produtivas e econômicas e, principalmente, pelo aumento da densidade demográfica em escala mundial, pois isso coloca em risco as regiões compostas por florestas.
Área destruída pela ação do homem
A exploração que naturalmente propicia devastação através das atividades humanas já dizimou, em cerca de 300 anos, mais de 50% de toda área de vegetação natural em todo mundo.

A atividade de extrativismo vegetal é extremamente importante em vários países como o Brasil, com predomínio de florestas tropicais, assim como a Indonésia e o Canadá com florestas temperadas, e essa extração coloca em risco diversos tipos de vegetações distribuídas no mundo.

Atualmente a destruição ocorre em “passos largos”, podendo ser medida, pois anualmente são devastados cerca de 170.000 km2. Os causadores da crescente diminuição das áreas naturais do planeta são a produção agrícola e pastoril, com a abertura de novas áreas de lavoura e pastagens; o crescimento urbano, a mineração e o extrativismo animal, vegetal e mineral.

Essa exploração é característica da Ásia, que, por meio da extração de madeira, já destruiu 60% de toda a floresta. No Brasil, o número é pouco menor, mas não menos preocupante.

As consequências da retirada da cobertura vegetal original são principalmente perdas de biodiversidade, degradação do solo e o aumento da incidência do processo de desertificação, erosões, mudanças climáticas e na hidrografia.

É um tipo de arte em que, o objectivo é reunir uma série de objectos, papéis, ou tudo aquilo que o artista considerar interessante, e a partir daí originar uma composição de modo a que, mesmo que altere o significado simbólico, mantenha a sua identidade original. A ideia é que todo o tipo de materiais e coisas existentes possa dar origem a uma obra de arte.
Este termo (assemblage) veio em 1953 por Jean Dubuffet porém, já este tipo de arte era utilizada antes por outros artístas, por exemplo: no Cubismo, no Surrealismo, no movimento Dada etc.

Joseph Cornell
Joseph Cornell foi um dos grandes artistas que produzia assemblage em caixas, porém só foi altamente reconhecido no fim da sua carreira.
Na sua técnica não utilizava lixo, mas sim fragmentos de objectos que considerava interessantes nas suas viagens.
Nunca se considerou um surrealista, mas admirava o trabalho e a técnica de muitos artistas surrealistas como o Max Ernst e René Magritte.
Assemblages:

eclectic boxes of ephemera



Lourdes Castro

Lourdes começa a coleccionar objectos para assemblage no início dos anos 60, com tons de prata, que originou depois registar as suas sombras.
Assemblages:
Caixa madeira
Caixa madeira, 1963

Caixinha de óculos, 1962