sexta-feira, 31 de outubro de 2014

Moça com brinco de pérola

O filme “Moça com brinco de pérola” retrata a história de uma moça chamada Griet, de 17 anos que em Delft, na Holanda do século XVII passa a trabalhar na casa do pintor Johannes Vermeer para sustentar sua família. O pintor transforma a moça em sua modelo.
A história foi inspirada no quadro "Moça com Brinco de Pérola" que é uma das mais famosas pinturas na história. Esta pintura é considerada a "Mona Lisa" holandesa e pouco se sabe sobre sua real inspiração, pois a vida do seu criador é pouco conhecida. Segundo Cypriano, o que se sabe é que este nasceu em 1632, em Delft, na Holanda, casou-se aos 20 anos com Catarina, uma jovem rica, e morreu aos 43 anos, em 1675.
O longa-metragem adaptado do romance da escritora Tracy Chevalier (2002), conta a história do pintor numa biografia fantasiosa que conta como surgiu à inspiração de Vermeer para produzir sua obra mais conhecida, mostrando a paixão platônica pela sua empregada e a forma como este pinta seus quadros utilizando os efeitos ópticos das lentes, através da câmara escura, para reproduzir fielmente a realidade.
O cenário do filme retrata a aparência da época da Holanda do século XVII e a casa do pintor é mostrada com uma seqüência de cenas emolduras tão comum nas pinturas.
A história torna-se relevante na medida em que aproxima o telespectador, mesmo que de forma fictícia, à vida e às obras de Johannes Vermeer, valorizando a arte e a técnica da pintura e mostrando sua importância.

Atualidades-eleiçoes

As eleições no Brasil  são realizadas através do voto direto, secreto e obrigatório. A primeira eleição da qual existem registros no Brasil, ocorreu em 1532, por meio da qual foi escolhido o representante do Conselho da Vila de São Vicente.
Atualmente no Brasil ocorrem eleições a cada dois anos, sempre nos anos pares. À exceção do cargo de senador, que tem mandatos com duração de oito anos, os demais cargos eletivos tem mandatos de quatro anos. Como as eleições ocorrem a cada dois anos, os cargos eletivos são disputados em dois grupos, da seguinte forma:
  • Eleições federais e estaduais - para os cargos de: Presidente da República (e vice), Senador, Deputado Federal, Governador (e vice) e Deputado Estadual.
  • Eleições municipais – para os cargos de Prefeito  (e vice) e Vereadores.
As eleições ocorrem no primeiro domingo de outubro. Os cargos correspondentes ao Poder Legislativo (Senadores, Deputados Federais, Deputados Estaduais e Vereadores) são disputados em turno único. Para os cargos do Poder Executivo (Presidente, Governadores e Prefeitos), pode haver segundo turno, a ser realizado no último domingo de outubro.

Os candidatos a qualquer cargo são filiados a algum dos mais de 30 partidos políticos legalizados existentes no país, cada um com uma ideologia política. Todos os partidos recebem recursos do fundo partidário, acesso aos meios de comunicação (rádio e TV), e direito ao horário eleitoral durante as campanhas.
O processo eleitoral é organizado pela Justiça Eleitoral, que é composta pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE), cuja sede é em Brasília, pelos Tribunais Regionais Eleitorais (TRE), sendo um em cada estado, território ou Distrito, pelos Juízes Eleitorais e pelas Juntas Eleitorais. Todos estes órgãos são regidos pelo Código Eleitoral, que estabelece as competências de cada órgão/segmento.
Segundo a Constituição Federal, em seu artigo 14, o voto é facultativo para os analfabetos, aos maiores de 70 anos e para os maiores de 16 anos e menores de 18 anos. É obrigatório para os cidadãos entre 18 e 70 anos, sendo necessário justificar a ausência em qualquer seção eleitoral, no dia da eleição, sob pena de multa.
Desde 2000, com o uso das urnas eletrônicas, as eleições brasileiras passaram a ser totalmente informatizadas, o que permite que atualmente sejam consideradas as eleições mais rápidas e atualizadas do mundo.

DESIGN-ARTES

Design [dizáin][1] é a idealização, criação, desenvolvimento, configuração, concepção, elaboração e especificação de objetos que serão produzidos industrialmente ou por meio de sistema de produção seriada e que demandem padronização dos componentes e compatibilização do desenho para construção em maquinário mecânico ou manual, envolvendo a repetição das diferentes etapas de produção. Essa é uma atividade estratégica, técnica e criativa, normalmente orientada por uma intenção ou objetivo, ou para a solução de um problema.
Exemplos de coisas que se podem projetar incluem muitos tipos de objetos, como utensílios domésticos, vestimentas, máquinas, ambientes, serviços, marcas e também imagens, como em peças gráficas, famílias de letras (tipografia), livros e interfaces digitais de softwares ou de páginas da Internet, entre outros.
O design recorre a algumas disciplinas como por exemplo a antropometria, a economia, a biônica e a ecologia, entre outras.

O design é também uma profissão, cujo profissional é o designer. Os designers normalmente se especializam em projetar um determinado tipo de coisa. Atualmente as especializações mais comuns são o design de produto, design visual, design de moda, design de interiores e o "design gráfico".
Mesmo estando presente em vários momentos da história da civilização, como busca da união da estética dos objetos às suas funcionalidades, a utilização das práticas do que viria se tornar o desenho industrial tomou corpo na Revolução Industrial, em meados do século XIX. Entretanto, como disciplina, o desenho industrial como se concebe hoje em dia surgiu na primeira década do século vinte, no meio cultural e industrial alemão.
O design no Brasil foi bastante influenciado, principalmente no seu ensino, pela tradição alemã da Deutscher Werkbund (Federação Alemã do Trabalho), da Bauhaus e da Escola de Ulm.

Por seu entendimento mais estético, no Brasil, tradicionalmente, as escolas de desenho industrial sempre estiveram associadas aos departamento de artes das universidades e faculdades. A primeira experiência fora desse contexto ocorreu na Universidade Federal de Campina Grande (UFCG), na Paraíba, que, em 1979, criou um curso de desenho industrial dentro de um centro de tecnologia.

MOÇA DO BRINCO DE PÉROLA

O filme, Moça com Brinco de Pérola, retrata uma história fictícia de como o pintor Johannes Vermeer teria reproduzido seu famoso quadro de mesmo nome.
A história fala de uma moça holandesa camponesa, Griet. Seu pai é um ex-pintor de cerâmica que agora está cego. A moça é forçada a deixar sua casa e ir trabalhar como empregada doméstica em uma casa na cidade devido a aparentes dificuldades financeiras pelas quais sua família estava passando. Chegando na casa, Griet aprende os deveres do cotidiano com outra empregada que já trabalha lá há mais tempo, conhece a família - ríspida e egoísta, o que se reflete no modo de tratamento da mulher de Vermeer com os empregados ou mesmo o das crianças - e recebe normas novas, como não dirigir a palavra a patroa a menos que esta pergunte-lhe algo. O retrato desta família do século XVII/XVIII européia mostra claramente a diferença das classes sociais na Europa e a mente fechada e mesquinha da elite, mas enfim, trate-se apenas do foco da matéria (estética).
Griet fora muito bem criada, por isso era muito esperta, inteligente, de gênio forte e delicada. Possuía a pele bem clara e traços finos e discretos, era bela. Ao limpar o sótão, começa a observar a obra de seu patrão, Vermeer, artista Barroco, famoso por retratar na maioria de suas obras o cotidiano, simplesmente, e na maioria das vezes o das mulheres. Era sustentado pelo mecenato e recebia encomendas especias, além de ter reproduzido outros poucos temas em seus quadros. Certo dia, Vermeer vê Griet limpando uma das vidraças de seu ateliê e se interessa pela composição. Com o tempo, começa a ensinar alguns conceitos da arte, e Griet o compreende muito bem. Chega inclusive um momento em que ela o ajuda na montagem da pintura, quando Griet percebe que certo quadro ficaria melhor sem a cadeira ao lado da manequim. O artista ensina sua empregada a preparar a tinta, moer, misturar com o óleo, fala das cores, dos tons, ensina que o mundo não é pastel, e que uma única cor se decompõe em várias outras, como é o caso das nuvens, ou dos vestidos. Há um clima de romance no ar, embora nenhum dos dois tomem partido a favor, dadas as circunstâncias e aos princípios da camponesa.
Em sua próxima encomenda, Vermeer irá pintar sua empregada moça, a pedido do Mecenas. Há de se destacar o modo como as encomendas geralmente se deram durante o decorrer do filme. A sogra do pintor, que também mora na mesma casa, propõe um jantar especial e convida o mecenas, seja para mostrar a estréia de quadros ou outras ocasiões especiais, como o nascimento de mais um neto. Durante o jantar a conversa se direciona a partir de interjeições e indiretas ao assunto “nova encomenda”, onde o mecenas pode aceitar as sugestões de pintura ou simplesmente revelar que já está com um quadro em andamento de outro pintor.
Este novo quadro encomendado exige extremo sigilo, já que a esposa do pintor é extremamente ciumenta e possessiva. Ambos, Griet e Vermeer, encontram-se no ateliê em horários estratégicos para comporem a pintura. O artista, com o decorrer de seu trabalho, logo nota que falta algo no quadro, falta algum ponto de brilho. Vendo sua esposa em sua sala, pede para que ela vista suas pérolas, brincos, para que ele possa olhar. Ela, toda contente, as veste, e logo em seguida Vermeer comenta a triangulação dos postos de brilho com Griet, o que deixa sua mulher bastante irritada. O pintor agora quer que Griet use o brinco de pérolas para o quadro, mas ela, porém, não possui furos nas orelhas. Em uma semana na qual a patroa estará fora, a mãe dela, sogra do pintor, fala a empregada que vá logo furar as orelhas, já que a família precisava muito do dinheiro da encomenda, e entrega a Griet os brincos de pérolas de sua filha. Vermeer fura a orelha de Griet, a pedido dela mesma, e então terminam o quadro.

Ao voltar, a dona dos brincos pede pra ver o quadro, tendo ouvido sobre o real pedido da encomenda. Chora por a empregada ter usado seus brincos de pérola escandalosamente e a manda que saia da casa. Griet então pega suas coisas e vai embora. Já e outra casa, provavelmente morando com o açougueiro, quem a havia pedido em casamento, praticamente, e com quem já namoricava desde que começara a trabalhar com os Vermeer, ela recebe um embrulho pelo “correio”. Ao abrir, vê os brincos de pérola. Aparece o quadro real, Moça com Brinco de Pérola, na tela do filme, e fica por alguns instantes, antes que comecem os créditos. A pintura é linda e intrigante, já que não retrata a beleza clássica e idealizada, mas algo mais comum, e por isso, belo. Nota-se um forte contraste claro/escuro, isto é, luzes e sombras, característico do movimento artístico ao qual o pintor está incluso, o Barroco, e as cores predominantes são o azul, vermelho e dourado, o que não é aleatório. O uso de tais cores está conexo ao período, onde houve um contato maior com o oriente, a china em especial, onde estas cores eram tradição, sendo traduzidas na Europa como requinte e quebra com a última Escola.

artes - intervenção urbana

Arte e intervenção urbana: análise da obra de Christo Javacheff


Resumo


O presente trabalho pretende traçar uma análise da obra do artista plástico búlgaro Christo Javacheff. Seu trabalho perpassa pela questão da relação do homem com o espaço circundante, tanto urbano como rural. Neste caso, o aspecto que será analisado mais detidamente é a interface da referida obra com o espaço urbano, especificamente suas intervenções em cidades e/ou edificações entendidas como representantes do patrimônio cultural de um povo. Analisaremos qual a relação que se estabelece entre as obras e o espaço no qual elas se inserem. Para tanto, nos deteremos primeiramente na trajetória do artista e sua relação com o contexto da arte contemporânea.O artista trabalha com a interface entre arte e espaço, suscitando discussões e questionamentos tão contemporâneos quanto a própria forma da arte que elabora. Interferindo tanto em áreas rurais como urbanas, o artista discute o uso e a apropriação das mesmas. Seu trabalho visa chamar a atenção para o fato de que vivemos em espaços regulamentados, que condicionam nossa percepção e nosso movimento. Ocupamos e movimentamo-nos no espaço conforme nos é indicado por outras pessoas como políticos, arquitetos, urbanistas. Christo procura discutir a apropriação destes espaços, por considerá-los altamente ricos em significados. Assim, deparamo-nos com obras ora em ambientes rurais, ora urbanos e, excepcionalmente, com a junção dos dois. Como afirma o artista: “Meus projetos são feitos para criar uma perturbação no espaço... O sentido do meu trabalho é criar uma perturbação sutil nestes espaços, redividindo-os, criando os obstáculos. O espaço vira parte da experiência artística”.

GRAFITE- ARTES

Também chamada chumbo negro ou plumbagina, a grafite tem múltiplas e importantes aplicações industriais, embora seja mais conhecida popularmente por sua utilização como mina do lápis.
A grafite corresponde a uma das quatro formas alotrópicas do carbono. As outras são o diamante, o fulereno e o grafeno.
Cristaliza-se no sistema hexagonal regular com simetria rômbica. Em geral, seus cristais são tubulares, de contorno hexagonal e plano basal bem desenvolvido. A grafita apresenta-se, habitualmente, sob a forma de massas laminadas ou escamosas, radiadas ou granulosas.
O grafite é composto por infinitas camadas de átomos de carbono hibridizados em sp². Em cada camada, chamada de folha de grafeno, um átomo de carbono se liga a 3 outros átomos, formando um arranjo planar de hexágonos fundidos. O orbital 2pz, não hibridizado, que acomoda o quarto elétron forma um orbital deslocalizado com simetria π. Uma interação fraca de van der Waals mantém as folhas de grafeno unidas, a uma distância de 3,354 Ångstroms. A forma mais comum do grafite, é o hexagonal, em uma arrumação ABAB. Porém, o mesmo pode ser encontrado em uma outra forma, menos comum do que a primeira, conhecido como grafite romboédrico, que apresenta uma arrumação ABCABC. As principais características do grafite são sua capacidade de conduzir eletricidade e calor, que ocorre devido a deslocalização de seus elétrons π, e sua propriedade lubrificante, que se dá devido a sua estrutura em camadas ligadas por interações fracas de van der Waals. Essas camadas podem deslizar uma sobre a outra. A rotação ou translação de camadas adjacentes de grafite pode levar a variações no espaço inter-camadas, que torna-se maior do que o normal. Esse fenômeno leva a uma estrutura conhecida como grafite turbostático. Outra forma conhecida do grafite, é o pirolítico (ingl.: Highly ordered pyrolytic graphite or highly oriented pyrolytic graphite — HOPG), um grafite artificial policristalino, preparado pela pirólise de um gás contendo carbono em temperaturas acima de 2.000 °C.
Mineral de variadas propriedades físicas, a grafita tem numerosas aplicações industriais. É mole, facilmente desgastável, untuosa e de boa condutibilidade elétrica. A grafita natural encontra-se em três formas, que determinam o emprego industrial: amorfa, cristalina e em lâminas. A grafita amorfa formou-se por intrusões ígneas em leitos de carvão, que se calcinou, convertendo-se em grafita, cuja pureza raramente é superior a 85%. A forma cristalina ocorre em grupos maciços de cristais de brilho argênteo e sua pureza supera 99%. A grafita em escamas, a mais rara e em alguns casos a mais valiosa, encontra-se disseminada em rochas que experimentaram alto grau de metamorfismo local. Nessas formas, o enxofre é escasso ou se acha ausente.

A grafite é utilizada na fabricação de cadinhos refratários para as indústrias do aço, do latão e do bronze. Para essa finalidade emprega-se a grafita importada do Sri Lanka. A grafita é usada, também, como lubrificante. Misturada com argila muito fina forma a mina do lápis; a que melhor se presta para tal fim provém de Sonora, no México. A grafita se emprega ainda largamente na fabricação de tinta para proteção de estruturas de ferro e de aço.
A grafite é um dos alótropos do carbono; é um condutor elétrico, e pode ser usado, por exemplo, como os eletrodos de uma lâmpada elétrica de arco voltaico. Porém o grafite é utilizado em várias outras maneiras tais como a fabricação de motores e peças eletrônica.
As primeiras minas de grafite foram descobertas em 1400 na Baviera, hoje uma região da Alemanha. Em 1504, descobriram uma mina de grafite em Cumberland, na Inglaterra. Somente no final do século XVIII o químico Karl Wilhelm Scheele comprovou cientificamente, que a grafite era um elemento próprio (carbono).
A grafite da mina inglesa de Cumberland foi de tal forma explorado, que os ingleses passaram a proibir sua exploração sob ameaça de pena de morte. A qualidade da grafite inglês e os lápis com ele produzidos foram desvalorizando-se cada vez mais.
O lápis surge na Alemanha pela primeira vez em 1644 na agenda de um Oficial de Artilharia. Em 1761 na aldeia de Stein, perto de Nuremberg, Kaspar Faber inicia sua própria fábrica de produção de lápis na Alemanha.
A partir de 1839 ocorre um aperfeiçoamento do chamado processo de fabricação da grafite, com a adição de argila; uma invenção quase paralela do francês Conté e do austríaco Hartmuth no final do século XVIII. A partir de então argila e grafite moídos são misturados até formarem uma pequena vara e depois queimados.
Através da mistura de argila com grafite tornou-se então possível fabricar lápis com diferentes graus de dureza. Lothar von Faber aumenta a capacidade de produção de sua fábrica. Após a construção de um moinho de água, a serragem e entalhamento da madeira passam a ser mecanizados e uma máquina a vapor torna a fabricação ainda mais racional. Desta forma está aberto o caminho para a indústria de grande porte.
Em 1856 Lothar von Faber adquire uma mina de grafite na Sibéria, não muito distante de Irkutsk, que produzia o melhor grafite da época. O "ouro negro", como a grafite era chamado, era transportado por terra nas costas de renas ao longo de caminhos inóspitos e acidentados. Somente ao chegar a cidade portuária, o material podia ser enviado de navio para locais mais distantes.

Dos tempos pioneiros até os dias de hoje, tanto a qualidade quanto a forma de produção dos lápis de grafite e dos lápis de cor, foram sendo cada vez mais aprimoradas. Embora a forma e a aparência externa dos lápis tenham sido mantidas iguais até os nossos dias, não é possível comparar os lápis fabricados antigamente com a pureza e seriedade com que os artigos atuais são produzidos

Poder legislativo - Atualidades

Legislativo (também conhecido como legislatura) é o poder do Estado ao qual, segundo o princípio da separação dos poderes, é atribuída a função legislativa. Por poder do Estado compreende-se um órgão ou um grupo de órgãos pertencentes ao próprio Estado, porém independentes dos outros poderes.
Nos Estados modernos o poder legislativo é formado por:
  • um parlamento em nível nacional;
  • parlamentos dos estados federados, nas federações;
  • eventuais órgãos análogos ao parlamento, de regiões e outras entidades territoriais às quais se reconhece autonomia legislativa.
O poder executivo (representado, por exemplo, pelo Presidente da República) fica encarregado de sancionar ou vetar o projeto de lei.
No sistema de três poderes proposto por Montesquieu, o poder legislativo é representado pelos legisladores, homens que devem elaborar as leis que regulam o Estado. O poder legislativo, na maioria das repúblicas e monarquias, é bicameral, isto é, o Parlamento (também nomeado Congresso, como no Brasil) é formado por uma Câmara (ex.: dos Deputados, dos Representantes, dos Comuns, etc) e um Senado.
O objetivo do poder legislativo é elaborar normas de direito de abrangência geral ou individual que são aplicadas à toda sociedade, com o objetivo de satisfazer os grupos de pressão, a administração pública, a sociedade e a própria causa.
Em regimes ditatoriais o poder legislativo é exercido pelo próprio ditador ou pela câmara legislativa nomeada por ele.
Entre as funções elementares do poder legislativo está a de fiscalizar o poder executivo, votar leis relativas aos orçamentos e, em situações específicas, julgar determinadas pessoas, como o Presidente da República ou os próprios membros da assembleia.

artes

O que é Grafite:

Grafite ou grafito é uma palavra de origem italiana “graffito” que significa “escrita feita com carvão”. São inscrições gravadas ou desenhadas pelos antigos nas paredes das cidades e monumentos.
Grafite ou grafita (nome usado pelos cientistas) do grego “graphe” é um mineral cinza escuro, metálico e macio, constituído essencialmente de carbono, material que também forma o diamante, é um condutor de corrente elétrica e de calor, é resistente a altas temperaturas e oxidação. Devido a seu alto ponto de fusão é usado também como material refratário. O grafite se submetido  a altas temperaturas pode produzir diamantes artificiais.
O grafite é usado na indústria na fabricação de tijolos e peças refratárias, cadinhos para a indústria do aço, latão e bronze, lubrificantes sólidos ou a base de óleo e água, tintas para proteção de estruturas de ferro e aço, catodos de bateria alcalina, escovas para motores elétricos, eletrodos de lâmpadas elétricas etc. É usado também na fabricação do lápis e da lapiseira. Misturado à argila muito fina, forma a mina do lápis, com diversos graus de dureza.

Grafite (arte urbana)

As inscrições em grafite são conhecidas desde o Império Romano quando era utilizado o carvão para escrever palavras de protestos nas paredes dos monumentos.
Nos anos 60, na cidade de Nova York, jovens provenientes do bairro do Bronx começaram a espalhar suas marcas nas paredes da cidade utilizando tinta em spray. Desenhavam imagens de protesto contra a ordem social, dando início a um grande movimento de arte urbana.
No Brasil, a história do grafite surgiu na década de 70, precisamente na cidade de São Paulo, na época dos militares no poder. O grafite surgiu como uma arte transgressora que expressa nas paredes da cidade os incômodos de uma geração.
A arte dos grafiteiros se disseminou rapidamente pelo país e hoje em dia, segundo estudiosos do tema, o grafite brasileiro é considerado um dos melhores do mundo.