terça-feira, 27 de maio de 2014

Atualidades: Somos Todos Macacos

Somos todos seres humanos!

A campanha contra o racismo, que ganhou incrível proporção após o jogador Daniel Alves ter a genial sacada de pegar a banana que arremessaram em sua direção e comê-la, acabou colocando a ala esquerdista defensora das cotas raciais em uma sinuca de bico.
Ficou viral no Facebook o seguinte “meme”, com singelas variações:
Todos iguais
Eu mesmo coloquei a pergunta no ar: se somos todos macacos, por que apenas alguns têm cotas? A pergunta retórica é um duro golpe naqueles que dizem que somos todos iguais, mas agem como se uns fossem mais iguais que os outros. A bandeira liberal é justamente a igualdade de todos perante as leis, ou seja, abolir todo tipo de privilégio.
Não faz sentido repetir que “somos todos macacos”, querendo dar ênfase a esta igualdade entre todos os seres humanos, para logo depois pleitear tratamento diferenciado com base na “raça”. É uma clara contradição lógica, que remete ao excelente livro de George Orwell, A Revolução dos Bichos, em que os porcos tomam o poder na fazenda sustentando que todos os animais são iguais, mas com o tempo vão alterando a máxima até concluir que todos são iguais, mas uns mais iguais que os outros. Estava instaurada a era dos privilégios suínos!
Frei David Santos, da Educafro
Certa vez participei de um debate na rádio Band em Porto Alegre com Frei David Santos, da ONG Educafro. Ele defendia as cotas raciais, e me chamava o tempo todo de “irmãozinho Constantino”. Até a hora em que eu perguntei: “Caro Frei David, o senhor me chama o tempo todo de irmão, e logo depois vem defender uma divisão legal entre nós com base na cor da pele? Somos irmãos ou não somos?” Ele ficou um tanto sem graça…
E com razão! Como é que se pode alegar que somos todos iguais, mas logo depois defender diferenças com base na “raça”? Por isso eu sempre digo: as cotas raciais são a estratégia errada para um fim nobre, o instrumento inadequado para combater o racismo, que deve ser combatido. Sim, nós somos iguais, no sentido de que somos todos de uma só “raça”, a humana. Então vamos parar de segregar a população com base justamente no critério absurdo de raça!
Mas de alguma forma o Facebook achou minha simples pergunta “ofensiva”, talvez por ter recebido uma chuva de mensagens de denúncia coordenadas pelo MAV. O fato é que retirou do ar a pergunta, e eu publiquei um aviso, no dia seguinte, do ocorrido. Hoje recebo a mensagem de que tive novamente o conteúdo retirado e estou bloqueado por 24 horas na rede social:
Facebook
A esquerda defensora das cotas raciais está num impasse e tanto. Somos ou não todos “macacos”? Eu digo que sim! Eu digo que somos todos da mesma espécie, todos seres humanos, parentes dos símios, e que a cor da pele, assim como os olhos puxados dos asiáticos, é apenas uma diferença ligada à adaptação em locais com climas e condições diferentes.
Daniel Alves
Daniel Alves é mais moreno e tem olhos verdes. Existem inúmeras gradações de cor de pele, tipo de cabelo, cor dos olhos, etc. Alguém realmente quer sustentar que devemos pegar 7 bilhões de seres humanos, ou mesmo 200 milhões de brasileiros, e passar uma linha divisória entre dois grupos, negros e brancos? Isso mesmo em um país em que 40% se declara pardo, ou seja, misturado?
Geneticamente não faz sentido falar em raças humanas. O que pode variar, e muito, é a cultura. Mas esta jamais será inata. Defendamos, portanto, uma cultura liberal que trate cada um como um indivíduo, uma finalidade em si, merecedor de tratamento igualitário perante as leis. A cor da pele, o formato dos olhos, a textura do cabelo, a altura, todas são características individuais, mas não definem o indivíduo em sua essência, formado por uma gama enorme de características.
O coletivista é aquele que seleciona uma única característica – a “raça”, a nacionalidade, o sexo, a classe – e a toma como a única relevante. O indivíduo, com toda a sua complexidade, desaparece, imerso em um grupo que fala em seu nome. Ele é “o negro”, “o proletário”, “o brasileiro”, “o homossexual”, e deixa de ser o José da Silva, que pode ser negro, trabalhador, brasileiro e gay, e mesmo assim pensar por conta própria e rejeitar rótulos coletivistas e cotas. Pode ser, enfim, um liberal, o que para esses coletivistas defensores das “minorias” faria dele um “traidor”.
Somos todos seres humanos! Então vamos logo de uma vez agir levando esse fato em conta…
Rodrigo Constantino
http://veja.abril.com.br/blog/rodrigo-constantino/cultura/somos-todos-seres-humanos/

segunda-feira, 12 de maio de 2014

     Alunos a etapa já terminou.....
 
     Achei as postagens criativas e aprendi muito com vocês, fiquei atualizada ao ler este blog. Parabéns para os alunos que fizeram as postagens.
      No entanto para a segunda etapa, espero que vocês postem na data correta e todos façam as postagens. Não esqueçam de colocar as referências bibliográficas e formatar a sua postagem de acordo com o espaço determinado. A identificação na postagem está ótima.
 
Abraços.
 

domingo, 11 de maio de 2014

Queridos alunos!
Encerradas as postagens de Artes da 1ª etapa.
Para a segunda etapa que começa aqui, vamos observar o seguinte:
*Não repetir reportagens postadas pelos colegas.
* Capricho na formatação dos textos.
* Não postar textos muito longos, que muitas vezes se tornam repetitivos.
Um grande abraço e boas pesquisas!
Vanessa

quarta-feira, 7 de maio de 2014

Lygia clarck


Lygia Clark: O Abandono da Arte, 1948-1988 10 maio - 24 agosto de 2014 A Joan e Robert Preston Tisch Exposição Galeria, sexto andar



O Museu de Arte Moderna de Nova York (MoMA) apresenta uma grande retrospectiva dedicada à arte de Lygia Clark ( Brasil , 1920-1988 ), a primeira exposição abrangente na América do Norte de seu trabalho . Lygia Clark: O Abandono da Arte, 1948-1988 compreende cerca de 300 obras realizadas entre o final dos anos 40 até sua morte, em 1988. Desenhado a partir de coleções públicas e privadas, incluindo o MoMA, esta pesquisa está organizada em torno de três temas principais: abstração , Neo- concretismo , e o "abandono" da arte. Cada um desses eixos ancora um conceito significativo ou uma constelação de obras que marcam um passo definitivo na carreira de Clark. Enquanto o legado de Clark no Brasil é profunda , esta exposição chama a atenção internacional para o seu trabalho . Ao reunir todas as partes da sua produção radical , a exposição resgata -a em discursos atuais de abstração , participação e uma prática de arte terapêutica.

Lygia Clark (1920-1988) treinou no Rio de Janeiro e Paris a partir do final dos anos 40 a meados dos anos 50 e era um artista abstrata líder na vanguarda do movimento Neo- concretista no Brasil , promovendo a participação ativa dos espectadores através de suas obras. A partir do final dos anos 60 até os anos 70, ela criou uma série de obras de arte não convencionais em paralelo a uma terapia psicanalítica , levando-a a desenvolver uma série de proposições terapêuticas fundamentadas na arte. Clark se tornou uma grande referência para os artistas contemporâneos que lidam com os limites de formas convencionais de arte.

Lygia Clark (Brazilian, 1920–1988). Óculos (Goggles). 1968. Industrial rubber, metal, and glass, 11 7/16 x 7 1/16 x 2 15/16" (29 x 18 x 7.5 cm). © 2014 Eduardo Clark



terça-feira, 6 de maio de 2014

Arte terapia

Arte terapia é uma disciplina híbrida baseada principalmente nas áreas das artes e da psicologia  . Ela possui história e teorias próprias e é aplicada por profissionais habilitados por cursos de especialização e/ou mestrado em arteterapia. Na prática, a arteterapia consiste do uso de recursos artísticos/visuais ou expressivos como elemento terapêutico. A arte criada em arterapia pode ser explorada com fim em si (arteterpia - foco no process criativo, no fazer) ou na análise/investigação de sua simbologia (arte como terapia) <ref>. Durante a sessão de arteterapia a pessoa é convidada a explorar aspectos do seu consciente ou inconsciente por meio da expressão artística (pintura, desenho, modelagem, escultura, poesia, dança, etc). Variados autores definiram a Arteterapia, todos com conceitos semelhantes no que diz respeito à auto-expressão. Segundo a Associação Brasileira de Arteterapia, é um modo de trabalhar utilizando a linguagem artística como base da comunicação cliente-profissional. Sua essência é a criação estética e a elaboração artística em prol da saúde. Em arteterapia o próprio artista/paciente/cliente é quem faz a interpretação de suas criações. Cabendo ao arteterapeuta apenas instigar esta investigação. Diferente das terapias tradicionais, que consiste principalmente das projeções que ocorrem entre terapeuta e paciente, em arteterapia existe uma relação triangular: o arteterapeuta, o paciente, e a arte (criada em terapia).

Leonardo Teixeira

A Arte Efêmera

Diferente da arte permanente, a arte efêmera, seja através de performances, instalações, e happenings, é aquela vista como não perene fisicamente ou em demais considerações.
A arte pública, transformada pela ação do tempo, assim como o grafite, os religiosos tapetes de sal e serragem, esculturas de gelo e de areia, são alguns exemplos de arte efêmera. Efêmero é aquilo que é passageiro, sem presença definitiva, uma substância ou presença artística que se esvai.

O sentido de arte pública efêmera não se aplica aos monumentos históricos. A performances de dança e coreografias inusitadas realizadas em praça públicas são passageiras, existem somente no seu ato em si, mas podendo ser filmadas e arquivadas para novas execuções audiovisuais, a mesma sai do contexto de efêmero.

Leonardo Teixeira

A Arte Efêmera

Diferente da arte permanente, a arte efêmera, seja através de performances, instalações, e happenings, é aquela vista como não perene fisicamente ou em demais considerações.
A arte pública, transformada pela ação do tempo, assim como o grafite, os religiosos tapetes de sal e serragem, esculturas de gelo e de areia, são alguns exemplos de arte efêmera. Efêmero é aquilo que é passageiro, sem presença definitiva, uma substância ou presença artística que se esvai.

O sentido de arte pública efêmera não se aplica aos monumentos históricos. A performances de dança e coreografias inusitadas realizadas em praça públicas são passageiras, existem somente no seu ato em si, mas podendo ser filmadas e arquivadas para novas execuções audiovisuais, a mesma sai do contexto de efêmero.

Leonardo Teixeira

Três de Maio de 1808 em Madrid

Três de Maio de 1808 em Madrid, Os fuzilamentos da montanha do Príncipe Pío ou Os fuzilamentos de três de Maio, nome pelo qual é habitualmente conhecido, é um quadro do pintor espanhol Francisco de Goya.

Leonardo Teixeira

Edvard Munch

Introdução
Edvard Munch foi um importante artista plástico norueguês. É considerado, por muitos estudiosos das artes plásticas, como um dos artistas que iniciaram o expressionismo na Alemanha.
Biografia 
- Edvard Munch nasceu na cidade de Løten (Noruega) em 12 de dezembro de 1863.
- Teve uma vida familiar muito conturbada, pois sua mãe e uma irmã morreram quando Munch ainda era jovem. Uma outra irmã tinha problemas mentais. O pai de Munch tinha uma vida marcada pelo fanatismo religioso. Para complicar, Munch ficou muito doente durante a infância.
- Já adulto, começou a apresentar um quadro psicológico conturbado e conflituoso. Alguns estudiosos afirmam que Munch, provavelmente, possuia transtorno bipolar.
- Munch estudou artes plásticas no Liceu de Artes e Ofícios da cidade de Oslo (capital da Noruega).
- Em 1885, viajou para Paris onde entrou em contato com vários movimentos artísticos. Ficou muito atraído pela arte de Paul Gauguin.
- Entre os anos de 1892 e 1908 viveu na cidade de Berlim (Alemanha). 
- Em 1892 participou de uma exposição artística em Berlim. Porém, a mesma foi cancelada em função do grande choque que provocou na sociedade alemã.
- Em 1893, pintou sua obra de arte de maior importância: O Grito. Esta obra tornou-se um dos símbolos do expressionismo.
- Em 1896, começou a fazer gravuras e apresentou várias inovações nesta técnica artística.
- Em 1908, voltou para a Noruega para viver em seu país natal definitivamente.
- No final da década de 1930 e início da década de 1940 passou por uma forte decepção. O governo nazista ordenou a retirada de todas as obras de arte de Munch dos museus da Alemanha por considerá-las esteticamente imperfeitas e por não valorizar a cultura alemã.
- Munch morreu em 23 de janeiro de 1944, na cidade de Ekely (próximo a Oslo).

Estilo artístico
- Abordagem de temas relacionados aos sentimentos e tragédias humanas (angústia, morte, depressão, saudade).
- Pintura de imagens desfiguradas, passando uma sensação de angústia e desespero.
- Forte expressividade no rosto das personagens retratadas.
- Pintura de figuras marcadas por fortes atitudes.

Principais obras de Munch:
- Spring Day on Karl Johan (1891)
- Evening on Karl Johan (1892)
- Melancolia (1892)
- A Voz (1892)
- O Grito (1893)
- Vampira (1893-94)
- Anxiety (1894)
- A Madona (1894-1895)
- Jealousy (1895)
- Puberdade (1895)
- Self-Portrait with Burning Cigarette (1895)
- A menina doente (1895-1896)
- Lady From the Sea (1896)
- A dança da vida (1899-1900)
- A Morte da Mãe (1899-1900)
- Meninas no Jetty (1901)
- Crianças na rua (1907)
- Atração (1908)
- Assassino na Alameda (1919)
- Reunião (1921)
- Entre o Relógio e a Cama (1940-1942)

foto de Edvard Munch Edvard Munch

Arthur Bispo do Rosário

Arthur Bispo do Rosário

Arthur Bispo do Rosário perambulou numa delicada região entre a realidade e o delírio, a vida e a arte. No refúgio de sua cela no Hospital Nacional dos Alienados, na Praia Vermelha, o paciente psiquiátrico produziu mais de mil obras consagradas no mercado internacional de arte contemporânea. Criou um universo lúdico de bordados, assemblages, estandartes e objetos durante os mais obscuros períodos da psiquiatria – época dos eletrochoques, lobotomias e tratamentos violentos aplicados para o controle de crises. Sem se dar conta, Bispo não só driblou os mecanismos de poder no manicômio como utilizou sobras de materiais dispensados no hospital para criar suas obras, inventando um mundo paralelo, feito para Deus.

Dizia-se um escolhido do todo-poderoso, encarregado de reproduzir o mundo em miniaturas. Eram suas “representações”, afirmava. Paradoxalmente, as obras, que deveriam representar tudo o que havia na Terra acabariam reconhecidas como peças de vanguarda, incluídas por críticos em importantes movimentos artísticos. Sua arte genial chegou a representar o Brasil na prestigiada Bienal de Veneza, além de correr museus pelo mundo, a exemplo do Jeu de Paume, em Paris. Curiosamente, em vida, Bispo recusava o rótulo de “artista”, dado o caráter divino de sua tarefa. Mas a potência de sua obra ignora limites e até hoje atravessa fronteiras, transgredindo convenções e levando espectadores de todo o mundo ao encantamento.

A história da “loucura” de Bispo remonta à noite de 22 de dezembro de 1938, quando, aos 29 anos, conduzido por um imaginário exército de anjos, andou pelas ruas do Rio com um destino certo: ia se “apresentar” na igreja da Candelária, no centro. Peregrinou pelas várias igrejas enfileiradas na rua Primeiro de Março e terminou no Mosteiro de São Bento, onde anunciou a uma confraria de padres que era um enviado, incumbido de “julgar os vivos e os mortos”. Detalhes dessa narrativa, meio real meio ficcional, constam de um estandarte bordado por Bispo, uma das belas peças de sua vasta obra, que mistura autobiografia e autoficção. É nesse estandarte que Bispo registra a frase-síntese de sua vida e obra Eu preciso destas palavras – Escrita. A palavra tinha para ele status extraordinário, por isso seus bordados estão repletos de nomes de pessoas, trechos poéticos, mensagens.

O dia 24 de dezembro de 1938 foi um divisor de águas psíquico para Bispo. Era Natal, ele se convertia na figura de Jesus Cristo, mas acabaria sob o domínio da psiquiatria. Interditado pela polícia dois dias após a sua “anunciação”, foi enviado ao Hospital Nacional dos Alienados, na Praia Vermelha, onde rótulos não tardariam a marcar sua ficha: negro, sem documentos, indigente.

Após algumas semanas de internação, com o diagnóstico de esquizofrênico- paranóico e sem que ninguém o reclamasse, Bispo foi transferido para a Colônia Juliano Moreira, hospício na época considerado “fim de linha”. Foi alojado no pavilhão 11 do núcleo Ulisses Viana em janeiro de 1939, um engradado destinado a doentes “perigosos”. As celas abrigavam apenas um fino colchão e, ao lado, um buraco no solo com fezes à mostra e insetos em volta.

Bispo era um dos “agitados”, na terminologia dos funcionários da Colônia. Chegou agressivo, passou um tempo preso, mas logo aprenderia a se virar. Ele havia prestado serviços à Marinha, dos 15 aos 23 anos, na função de sinaleiro-chefe. Como entre os esportes ali estimulados estava o boxe, Bispo se entregou de corpo e alma ao pugilismo. Por isto, guardas e enfermeiros logo viram nele um aliado. Forte e sisudo, o ex-boxeador rapidamente se tornou “xerife” do pavilhão. Criou um estilo próprio para deter os mais rebeldes: enrolava na mão um pano molhado entrelaçado nos dedos, como um soco inglês improvisado. O exercício do poder de xerife asseguroulhe posição privilegiada na hierarquia da instituição e lhe permitiu recusar eletrochoques e medicações.

Acostumado a conter pacientes à sua volta, Bispo conquistou a confianca de funcionários – e pouco a pouco aprendeu também a se conter. Quando os sinais da sua “transformação” se apresentavam, era inútil combatê-los. Ele pedia para um enfermeiro de sua confiança trancafiá-lo, passando o cadeado pelo lado de fora da cela. E ali permanecia, às vezes por meses seguidos. Não aceitava refeições, passava fome: “Vou secar pra virar santo”, prometia.

Foi nessas fases de isolamento que a arte mais brotou. Na falta de material, Bispo desfiava o próprio uniforme azul do manicômio. Desfazia a veste e aproveitava fio por fio. Assim começou a cerzir o Manto da apresentação, espécie de mortalha sagrada que bordaria durante toda a vida para vestir no dia do Juízo Final, na data da sua “passagem”. Bordados no manto estão os nomes das pessoas que ele julgava merecedoras de subir aos céus – mulheres, em sua esmagadora maioria. O pano de fundo é um cobertor avermelhado do hospício, onde inscreveu minúsculos registros, “representações” dos mais variados objetos: tabuleiro de xadrez, dado, mesa de sinuca, avião, números, palavras e muito mais. Ele utilizou a mesma técnica de bordados nos estandartes: lençóis e cobertores da Colônia bordados à mão com as linhas dos uniformes. Não à toa o azul se destaca nesses panos estampados com navios, bandeiras e palavras, sempre palavras.

 Arthur Bispo do Rosário

 Manto de Apresentação


Arte Efêmera

A Arte Efêmera

Diferente da arte permanente, a arte efêmera, seja através de performances, instalações, e happenings, é aquela vista como não perene fisicamente ou em demais considerações.
A arte pública, transformada pela ação do tempo, assim como o grafite, os religiosos tapetes de sal e serragem, esculturas de gelo e de areia, são alguns exemplos de arte efêmera. Efêmero é aquilo que é passageiro, sem presença definitiva, uma substância ou presença artística que se esvai.

O sentido de arte pública efêmera não se aplica aos monumentos históricos. A performances de dança e coreografias inusitadas realizadas em praça públicas são passageiras, existem somente no seu ato em si, mas podendo ser filmadas e arquivadas para novas execuções audiovisuais, a mesma sai do contexto de efêmero.






Arte Efêmera





Há na mente e no conhecimento das pessoas o conceito de arte permanente, aquela que expressa e registra o interior humano e seu universo histórico, presente e intacta no passar dos anos, neste conceito incluímos as obras de Da Vinci, Picasso, Rugendas, Tarsila do Amaral, Portinari, entre outros.
Diferente da arte permanente, a arte efêmera, seja através de performances, instalações, e happenings, é aquela vista como não perene fisicamente ou em demais considerações.
A arte pública, transformada pela ação do tempo, assim como o grafite, os religiosos tapetes de sal e serragem, esculturas de gelo e de areia, são alguns exemplos de arte efêmera. Efêmero é aquilo que é passageiro, sem presença definitiva, uma substância ou presença artística que se esvai.
O sentido de arte pública efêmera não se aplica aos monumentos históricos. A performances de dança e coreografias inusitadas realizadas em praça públicas são passageiras, existem somente no seu ato em si, mas podendo ser filmadas e arquivadas para novas execuções audiovisuais, a mesma sai do contexto de efêmero.
Nas artes plásticas há a técnica de pintar quadros com alimentos e substâncias perecíveis, tornando a obra perene somente na fotografia que a registrou. A arte permanente marca o estilo cultural e o momento histórico de cada povo e região, assim aconteceu, por exemplo, nas civilizações egípcias e gregas, e recentemente na sociedade moderna francesa e americana, porém , seria a arte efêmera do século XXI, uma forma de expressar o efêmero fullgaz de nossos tempos.

Salvador Dalí

Salvador Domingo Felipe Jacinto Dalí i Domènech nasceu às 8h45 da manhã de 11 de maio de 1904, no número vinte da carrer (rua) Monturiol da vila de Figueres, Catalunha, Espanha. O seu irmão mais velho, também chamado Salvador (nascido em 12 de outubro de 1901), morreu de gastroenterite, nove meses antes, em 1 de agosto de 19037 ". O seu pai, Salvador Dalí i Cusí, era um advogado de classe-média, figura popular da cidade e senhor de um caráter irrascível e dominador; a sua mãe, Felipa Domenech Ferrés, sempre incentivou os esforços artistícos do filho. Dalí também teve uma irmã, Ana Maria, que era três anos mais nova. Em 1949, ela publicou um livro sobre o seu irmão, "Dalí visto pela sua irmã".
Dalí frequentou a Escola de Desenho Federal, onde iniciou a sua educação artística formal. Em 1916, durante umas férias de verão em Cadaquès, passadas com a família de Ramón Pichot, descobriu a pintura impressionista. Pichot era um artista local que fazia viagens frequentes a Paris. No ano seguinte, o pai de Dalíorganizou uma exposição dos desenhos a carvão do filho na sua casa de família. A sua primeira exposição pública ocorreu no Teatro Municipal em Figueres em 1919.
Em fevereiro de 1921, a sua mãe morreu de cancro da mama. Dalí, então com dezesseis anos de idade, disse depois da morte da sua mãe: "foi o maior golpe que eu havia experimentado em minha vida. Eu adorava-a… eu não podia resignar-me a perda de um ser com quem eu contei para tornar invisíveis as inevitáveis manchas da minha alma" Após a morte de Felipa Domenech Ferrés, o pai de Dalí casou-se com a irmã da falecida esposa. Dalí não se ressentiu por este casamento, como alguns pensaram, pois ele tinha um grande amor e respeito por sua tia.

Artes

Francisco José de Goya y Lucientes, mais conhecido apenas por Francisco Goya, foi um importante pintor espanhol da fase do Romantismo. Nasceu na cidade espanhola de Fuendetodos no dia 30 de março de 1746. Faleceu em Bordéus (França) em 15 de abril de 1828.
Biografia (principais momentos da vida de Francisco Goya):

- Começou a carreira nas artes plásticas, aos 13 anos, como aprendiz do pintor Don José Luzan y Martinez. Nesta fase fazia cópias de pinturas famosas.
- Aos 18 anos foi morar em Madri e tentou duas vezes entrar na Academia de Belas Artes. Porém, foi rejeitado nas duas tentativas.
- Em 1771, destacou-se num concurso da Academia de Belas Artes de Parma (Itália).
- Em 1774, casou com Josefa Bayeu. Em Madri realizou pinturas de cenas mitológicas para várias fábricas de tapeçarias.
- Em 1780, entrou para a Academia de San Fernando e teve um importante reconhecimento com a obra La Crucificada.
- Em 1785, foi nomeado Primeiro Pintor da Câmara do Rei de Espanha.
- Em 1792, adquiriu uma doença desconhecida e ficou, por algum tempo, paralítico. A doença também atingiu sua visão a audição.
- Em 1793, recuperou-se da doença e voltou a pintar como artista da Corte Espanhola.
- Entre 1810 e 1814, realizou duas de suas obras mais famosas: Los Desastres de La Guerra e El segundo de Mayo de 1808.
- Em 1821, foi processado pela Inquisição, que considerou obcenas a obrs Majas.
Estilo artístico de Francisco Goya:
- Retratou vários temas em suas pinturas: paisagens, cenas mitológicas, religião, imaginário, guerras, homens, mulheres, deuses, demônios e feiticeiros.
- Comédia, sátira, tragédia e farsa eram recorrentes em suas obras.
- Suas obras de maior destaque foram pinturas a óleo.
- Com cores vivas e fortes, transmitiu em suas obras os diversos sentimentos humanos (medo, sofrimento, angústia, felicidade, etc.)
Principais obras de Francisco Goya
- Riña en el Mesón del Gallo
- El paseo por Andalucía
- La cometa
- La nevada
- Cazador junto a una fuente
- La vendimia
- Carlos IV de vermelho
- La Duquesa de Alba y la dueña ou La Duquesa de Alba y la "beata"
- Los caprichos
- Los desastres de la guerra
- Los fusilamientos del tres de mayo
- Dos de mayo de 1808 ou La carga de los mamelucos
- La maja desnuda
- La maja vestida
- Los disparates
- Saturno devorando a un hijo
- El Colosso
- Casa de Locos- El Aquelarre


Arte Efêmera

Efêmera é uma matéria impressa ou escrita, transitória, que não é feita com a intenção de ser guardada ou preservada por longo período. A palavra deriva do grego, significando coisas que não duram mais do que um dia. Em geral são materiais fora de circulação, ou por estarem esgotados, ou por nunca terem sido comercializados. Algumas efêmeras colecionáveis são cartões comerciais (trade cards) de propaganda, sacos de vômito, bookmarks, catálogos, capas de celular, cartões de felicitação (ou de cumprimento), cartas, blusas NM, panfletos, cartões postais, pôsteres, prospectos, certificados de propriedade de ações, tíquetes e fanzines. Baralhos feitos para a Guerra do Iraque com os rostos dos iraquianos mais procurados são um exemplo recente. A arte efêmera é muito difícil de ser acabada. 

postagem artes 3

Lygia Clark

 
 
Lygia ClarkLygia Clark  foi uma pintora e escultora brasileira, nasceu em Belo Horizonte, em 31 de outubro de 1920; faleceu no Rio de Janeiro, em 25 de abril de 1988. Começou a estudar arte em 1947, recebendo aulas de Roberto Burle Marx e de Zélia Salgado.
Posteriormente, viajou a Paris, e passa a estudar com Arpad Szènes, Dobrinsky e Léger. A sua primeira exposição individual ocorreu  no Institut Endoplastique de Paris. Em 1952, retorna ao Brasil, e realiza importante exposição de suas obras no Ministério da Educação e Cultura.
Dois anos depois, funda o Grupo Frente, se unindo a Décio Vieira, Rubem Ludolf, Abraham Palatnik e João José da Costa.  Nesta fase, participa da Bienal de Veneza, o que ocorreria novamente em 1968.
Participa da I Exposição de Arte Neoconcreta, com a ideia de libertar a pintura do suporte tradicional, a tela; projetando parte da pintura sobre a moldura, como se obra quisesse conquistar mais espaços. Na sua criatividade buscou incessantemente reinventar os suportes das pinturas.
O Dentro é o Fora (1963)
O Dentro é o Fora (1963)
Essas experimentações fizeram de Lygia Clark uma artista acima de seu tempo. Em 1968, expôs pela primeira vez no Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro. Em 1972, começa a lecionar sobre comunicação gestual na Universidade de Sorbonne.
Na década de 80, começa a diminuir o seu ritmo de trabalho. Em 1986, realizava-se no Paço Imperial do Rio de Janeiro, uma retrospectiva de suas obras.

Arte Terapia

Arteterapia é uma disciplina híbrida baseada principalmente nas áreas das artes e da psicologia  . Ela possui história e teorias próprias e é aplicada por profissionais habilitados por cursos de especialização e/ou mestrado em arteterapia. Na prática, a arteterapia consiste do uso de recursos artísticos/visuais ou expressivos como elemento terapêutico. A arte criada em arterapia pode ser explorada com fim em si (arteterpia - foco no process criativo, no fazer) ou na análise/investigação de sua simbologia (arte como terapia) <ref>. Durante a sessão de arteterapia a pessoa é convidada a explorar aspectos do seu consciente ou inconsciente por meio da expressão artística (pintura, desenho, modelagem, escultura, poesia, dança, etc). Variados autores definiram a Arteterapia, todos com conceitos semelhantes no que diz respeito à auto-expressão. Segundo a Associação Brasileira de Arteterapia, é um modo de trabalhar utilizando a linguagem artística como base da comunicação cliente-profissional. Sua essência é a criação estética e a elaboração artística em prol da saúde. Em arteterapia o próprio artista/paciente/cliente é quem faz a interpretação de suas criações. Cabendo ao arteterapeuta apenas instigar esta investigação. Diferente das terapias tradicionais, que consiste principalmente das projeções que ocorrem entre terapeuta e paciente, em arteterapia existe uma relação triangular: o arteterapeuta, o paciente, e a arte (criada em terapia).

postagem artes 2

Arte Efêmera

 
 
Há na mente e no conhecimento das pessoas o conceito de arte permanente, aquela que expressa e registra o interior humano e seu universo histórico, presente e intacta no passar dos anos, neste conceito incluímos as obras de Da Vinci, Picasso, Rugendas, Tarsila do Amaral, Portinari, entre outros.
Diferente da arte permanente, a arte efêmera, seja através de performances, instalações, e happenings, é aquela vista como não perene fisicamente ou em demais considerações.
A arte pública, transformada pela ação do tempo, assim como o grafite, os religiosos tapetes de sal e serragem, esculturas de gelo e de areia, são alguns exemplos de arte efêmera. Efêmero é aquilo que é passageiro, sem presença definitiva, uma substância ou presença artística que se esvai.
O sentido de arte pública efêmera não se aplica aos monumentos históricos. A performances de dança e coreografias inusitadas realizadas em praça públicas são passageiras, existem somente no seu ato em si, mas podendo ser filmadase arquivadas para novas execuções audiovisuais, a mesma sai do contexto de efêmero.
Nas artes plásticas há a técnica de pintar quadros com alimentos e substâncias perecíveis, tornando a obra perene somente na fotografia que a registrou. A arte permanente marca o estilo cultural e o momento histórico de cada povo e região, assim aconteceu, por exemplo, nas civilizações egípcias e gregas, e recentemente na sociedade moderna francesa e americana, porém , seria a arte efêmera do século XXI, uma forma de expressar o efêmero fullgaz de nossos tempos?

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Francisco de Goya

Francisco de Goya  nasceu em Fuendetodos (Espanha) no dia 30 de março do ano de 1746. O artista iniciou seusestudos na cidade de Saragoça, onde teve os ensinamentos do pintor José Luzán, que lecionava na Academia de Desenho de Saragoça. Outro de seus professores foi Francisco Bayeu, pintor da Corte da Espanha.

 
 

No ano de 1775, Goya passa a viver na cidade de Madrid, onde iniciou a pintura de um lote de telas para a Real Fábrica de Tapeçarias de Santa Bárbara. Cinco anos depois, o pintor ganha o título de membro da Real Academia de São Fernando de Madrid com a pintura do quadro “Cristo na Cruz”.
Já em 1785, Francisco de Goya torna-se diretor adjunto de pintura da Academia. Naquele mesmo ano, o artista foi nomeado como pintor do rei Carlos III. Durante o período em que trabalhou para a realeza, foram produzidos seus primeiros retratos da corte da Espanha. Essas obras foram iniciadas com a tela "Conde de Floridablanca" (1783), depois com o retrato de “Carlos III, Caçador” e terminando com os quadros de Carlos IV, substituto do Rei, e Maria Luísa, que era a rainha. Naquela época, Goya era o artista mais bem sucedido da Espanha. Acabou sendo nomeado por Carlos IV como Pintor da Câmara.
Em viagem à Andaluzia, Sul da Espanha, em 1792, Goya adoece de forma grave e só consegue se reestabelecer no mês de abril de 1793, porém, acaba ficando surdo. Das andanças de Goya no Sul espanhol, acaba surgindo sua amizade com a duquesa de Alba, que foi retratada em 1795. Entres os anos de 1796 e 1797, o artista começa a produzir gravuras em áqua-tinta aos quais nomeia como “Os Caprichos”, que constituem um lote de 80 telas.
Porém, em 1808, as tropas francesas de Napoleão Bonaparte invadiram a Portugal, fazendo a família real portuguesa fugir para o Brasil. A Espanha, que era aliada dos Franceses, acabou sendo traída e sofreu as mesmas consequências que os portugueses. Este foi o início da Guerra Peninsular, que envolveu Portugal, Espanha, Grã-Bretanha e França.
Dentro deste cenário atroz, que causava milhares de morte, Goya observou argutamente os terrores da guerra e registrou em suas telas momentos de crueldade. Deste conflito, surgiu o quadro denominado como Os fuzilamentos de 3 de Maio de 1808, feita pelo pintor em 1814.
Um ano depois, a Inquisição inicia um processo contra Goya. A alegação era de obscenidade nos quadros denominados “Majas”, pinturas onde uma formosa mulher é retratada de corpo inteiro, deitada em um leito e olhando na direção dos observadores. Porém, Goya consegue sua “purificação” e volta a ser o Primeiro Pintor da Câmara.
Francisco de Goya morre no dia 16 de abril de 1828 em Bordéus, na França.
Arteterapia é uma disciplina híbrida baseada principalmente nas áreas das artes e da psicologia. Ela possui história e teorias próprias e é aplicada por profissionais habilitados por cursos de especialização ou mestrado em arteterapia. Na prática, a arteterapia consiste do uso de recursos artísticos/visuais ou expressivos como elemento terapêutico. A arte criada em arterapia pode ser explorada com fim em si (arteterpia - foco no process criativo, no fazer) ou na análise/investigação de sua simbologia (arte como terapia).  Durante a sessão de arteterapia a pessoa é convidada a explorar aspectos do seu consciente ou inconsciente por meio da expressão artística (pintura, desenho, modelagem, escultura, poesia, dança, etc). Variados autores definiram a Arteterapia, todos com conceitos semelhantes no que diz respeito à auto-expressão. Segundo a Associação Brasileira de Arteterapia, é um modo de trabalhar utilizando a linguagem artística como base da comunicação cliente-profissional. Sua essência é a criação estética e a elaboração artística em prol da saúde. Em arteterapia o próprio artista/paciente/cliente é quem faz a interpretação de suas criações. Cabendo ao arteterapeuta apenas instigar esta investigação. Diferente das terapias tradicionais, que consiste principalmente das projeções que ocorrem entre terapeuta e paciente, em arteterapia existe uma relação triangular: o arteterapeuta, o paciente, e a arte (criada em terapia).


Artes #3 - Un chien andalou (O cão andaluz)

Un chien andalou (Um cão andaluz) é um filme surrealista lançado em 1929 na França e dirigido/escrito em uma parceria de Luis Buñuel e Salvador Dalí. É considerado o maior representante do cinema experimental surrealista, embora existam outros filmes do gênero. Foi realizado em 1929 época ainda do ápice das vanguardas europeias.
O filme não possui uma história na ordem normal dos acontecimentos, e.g. passa de "era uma vez" direto para "oito anos depois". Utiliza a lógica dos sonhos, baseado em conceitos da psicanálise de Sigmund Freud, como o inconsciente e as fantasias.
O filme representa uma reunião de imagens oníricas, encadeadas no vídeo como se fossem um pesadelo, repleto de cenas metafóricas.

Para quem quiser saber a sinopse exata do filme, pode-se encontrar neste site abaixo:
http://ajanelaencantada.wordpress.com/2013/03/23/um-cao-andaluz-1929/comment-page-1/

ARTES : Lygia Clark

Lygia Clark  foi uma pintora e escultora brasileira, nasceu em Belo Horizonte, em 31 de outubro de 1920; faleceu no Rio de Janeiro, em 25 de abril de 1988. Começou a estudar arte em 1947, recebendo aulas de Roberto Burle Marx e de Zélia Salgado.
Posteriormente, viajou a Paris, e passa a estudar com Arpad Szènes, Dobrinsky e Léger. A sua primeira exposição individual ocorreu  no Institut Endoplastique de Paris. Em 1952, retorna ao Brasil, e realiza importante exposição de suas obras no Ministério daEducação e Cultura.
Dois anos depois, funda o Grupo Frente, se unindo a Décio Vieira, Rubem Ludolf, Abraham Palatnik e João José da Costa.  Nesta fase, participa da Bienal de Veneza, o que ocorreria novamente em 1968.
Participa da Exposição de Arte Neoconcreta, com a ideia de libertar a pintura do suporte tradicional, a tela; projetando parte da pintura sobre a moldura, como se obraquisesse conquistar mais espaços. Na sua criatividade buscou incessantemente reinventar os suportes das pinturas.
Essas experimentações fizeram de Lygia Clark  uma artista acima de seu tempo. Em 1968, expôs pela primeira vez no Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro. Em 1972, começa a lecionar sobre comunicação gestual na Universidade de Sorbonne.
Na década de 80, começa a diminuir o seu ritmo de trabalho. Em 1986, realizava-se no Paço Imperial do Rio de Janeiro, uma retrospectiva de suas obras.
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