Tomie Ohtake (Quioto, 21 de
novembro de 1913) é uma artista plástica japonesa naturalizada brasileira. Aos
vinte e três anos de idade viajou ao Brasil, para visitar um irmão mas não pode
retornar devido a Segunda Guerra Mundial.
É uma das principais
representantes do abstracionismo informal. Sua obra abrange pinturas, gravuras e esculturas.
Foi premiada no Salão Nacional de Arte Moderna, em 1960; e em 1988, foi
condecorada com a Ordem do Rio Branco pela escultura pública comemorativa dos
80 anos da imigração japonesa, em São Paulo.
Pela sua carreira
consagrada Tomie Ohtake é considerada a “dama das artes plásticas brasileiras”. Segundo o crítico de arte Ichiro
Hariu, os artistas como Tomie Ohtake, Tikashi
Fukushima, Manabu Mabe e outros são reconhecidos
abstracionistas, representativos do Brasil, que contam com muitos apoiadores. Além de pertencerem ao grupo da
geração de imigrantes do pré-guerra. Grupo esse constituído por imigrantes
comuns que, após várias mudanças em suas vidas, despertaram para as artes
plásticas e iniciaram seus trabalhos.
Tomie Ohtake é a mãe
do arquiteto Ruy Ohtake.
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