A moça
O destaque do museu é, sem dúvida, o quadro “Moça com Brinco de Pérola”, pintado por Johannes Vermeer em 1665 e que, durante a reforma do Mauritshuis, atraiu mais de 2,2 milhões de pessoas em exposições pelo mundo.
Marcel Vincenti/UOL
A "Moça com Brinco de Pérola" foi pintada por Vermeer em 1665
“É um trabalho que ganhou popularidade com um livro e um filme de grande sucesso [estrelado em 2003 por Scarlett Johansson]”, explica Gordenker. “E não é para menos: a garota do quadro foi pintada de maneira sublime, com cores em perfeito equilíbrio. Sua boca está levemente aberta, como se ela estivesse prestes a falar algo. Mas ela preserva um ar de mistério que nunca deixa de intrigar. Vermeer deixou para nós o poder de decidir o que ela está pensando”.
Vale lembrar que a garota retratada no quadro provavelmente nunca existiu. Ela é o que os holandeses chamam de “tronie”, uma face imaginada. “O quadro jamais pretendeu ser o retrato de uma pessoa específica. Nós sabemos disso porque a garota veste uma roupa incomum na Holanda do século 17, com um turbante oriental e uma pérola improvável na orelha”, conclui Gordenker.
A “Moça com Brinco de Pérola” é hoje chamada de “a Monalisa do norte” por muitos críticos de arte. Além do enorme valor artístico, o quadro se assemelha à pintura de Leonardo da Vinci no tamanho diminuto: tem apenas 44,5 cm x 39 cm
Depois de muito estudar essa obra de Vermeer, a Moça com o Brinco de Pérola, cheguei à conclusão que o pintor criou essa modelo idealizada por ele mentalmente, e transcrita em esboço inicialmente, "trata-se da mulher jovem perfeita que o artista gostaria de ter como seu amor", depois de estudar várias hipóteses cheguei a essa conclusão, notei que com leveza a boca em suave abertura sugere uma tentativa de balbuciar talvez o seu nome V"er"me"er", a vogal e a consoante mais sonora de seu nome e mais um detalhe inteligentíssimo e de extrema delicadeza Vermeer colocou seu amor ideal olhando para os seus lábios. Visualizar frontalmente a pintura terás a certeza que ela olha para os seus lábios (os lábios de Vermeer) e aí está o grande mistério dessa obra delicadíssima.
ResponderExcluirAlex Germano - Ateliê AG - Tijuca - Rio de Janeiro - Brasil