Aedes aegypti representa risco em 117 municípios do país, diz governo
Brasil tem 824 casos confirmados de chikungunya
desde setembro.
Ministério da Saúde lança campanha de prevenção contra inseto transmissor.
Ministério da Saúde lança campanha de prevenção contra inseto transmissor.
Estudo divulgado pelo Ministério da Saúde nesta
terça-feira (4) aponta que 117 municípios do Brasil, incluindo dez capitais,
têm risco alto de registrar infestação do mosquito Aedes aegypti, transmissor
da dengue e da febre chikungunya. De acordo com a pasta, nessas cidades foram
encontrados focos do mosquito em quatro de cada cem casas visitadas.
As informações integram o Levantamento Rápido do
Índice de Infestação de Aedes Aegypti (LIRAa), feito em outubro, que analisou a
existência de locais com larvas em 1.463 cidades. Seu objetivo é apontar as
regiões com maior risco de transmissão das doenças.
Belém (PA), Porto Velho (RO), Maceió (AL), Natal
(RN), Recife (PE), São Luis (MA), Aracaju (SE), Vitória (ES), Cuiabá (MT) e
Porto Alegre (RS) são as capitais com maior risco de infestação. A região
Nordeste é a que concentra mais municípios em situação crítica: 96 das 727
localidades nordestinas pesquisadas.
Segundo o governo, outras 533 cidades foram
classificadas em situação de alerta (pois tinham entre uma e três casas a cada
cem com larvas) e 813 apresentaram situação satisfatória (um ou menos imóveis
de cada centena continha focos do Aedes aegypti).
No ano passado, o LIRAa apontou 159 municípios em
situação de risco e 539 em alerta. Apesar do número de cidades consideradas
críticas ter sido menor este ano em relação a 2013, há uma preocupação maior
por causa dos casos de chikungunya. Até 25 de outubro, foram diagnosticados 824
casos da febre no país. O primeiro foi confirmado em setembro. Já os casos de
dengue somam 556.317 este ano.
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