Depois das eleições, circularam mensagens nas redes
sociais apontando supostas fraudes no processo eleitoral, como urnas que não
aceitavam o número do PSDB
Brasília – O
Tribunal Superior Eleitoral (TSE) vai começar com a tarefa de analisar o pedido
de auditoria sobre as eleições feito pelo PSDB. O presidente da Corte, ministro
José Dias Toffoli, pode tomar a decisão sozinho (monocraticamente) ou deixá-la
a cargo do plenário. Embora destaque em que a Corte “garantiu a segurança do
processo eleitoral”, os tucanos alegam que os eleitores não estão “tranquilos”
com a “não intervenção de terceiros nos sistemas informatizados”.
O pedido
do PSDB não se refere a nenhum caso específico de suposta fraude. De acordo com
nota do partido, a necessidade de auditoria especial baseia-se em “denúncias
sobre fatos ocorridos durante a votação, principalmente com relação à própria
totalização dos votos”. Especialistas criticam a representação da legenda, que
saiu derrotada na disputa presidencial mais acirrada desde a redemocratização.
Depois das eleições, circularam mensagens nas redes sociais apontando supostas fraudes no processo eleitoral, como urnas que não aceitavam o número do PSDB. A nota é assinada pelo deputado Carlos Sampaio (PSDB-SP), coordenador jurídico da campanha de Aécio Neves à Presidência.
Depois das eleições, circularam mensagens nas redes sociais apontando supostas fraudes no processo eleitoral, como urnas que não aceitavam o número do PSDB. A nota é assinada pelo deputado Carlos Sampaio (PSDB-SP), coordenador jurídico da campanha de Aécio Neves à Presidência.
Ele diz
que ligou para Aécio antes de fazer a representação e o tucano disse que, se
era uma decisão da equipe jurídica, concordava com o pedido.
“Não estamos questionando o resultado das eleições ou pedindo uma recontagem.
“Não estamos questionando o resultado das eleições ou pedindo uma recontagem.
Só
queremos que o TSE faça a auditoria para que essas denúncias de fraude não
sejam alimentadas.
Para
evitar que milhares de brasileiros continuem a colocar em xeque a postura do
TSE. O corregedor-geral eleitoral, João Otávio de Noronha, diz que o pedido do
PSDB “coloca em xeque todo o processo eleitoral”. “Perde a eleição e depois vem
questionar o resultado, e com base em redes sociais. Ele (Carlos Sampaio) não
pode fazer isso. Não apontou nenhuma irregularidade. O que ele questiona, o TSE
já tem pronto. Acho esse tipo de procedimento perigoso, mexe com o processo
democrático do país.”
Risco reduzido O ex-ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Carlos Velloso diz que o pedido do PSDB é “salutar”, mas “inócuo”. “É salutar que o partido político queira auditoria nas urnas eletrônicas. Mas resultará inócuo. Porque as urnas eletrônicas, o sistema de captação de votos, é muito seguro. Há mecanismos de segurança. Não existe possibilidade de haver fraude. Não há possibilidade de totalização dos votos diferente”, afirmou.
Velloso diz ainda que o próprio partido pode conferir o resultado. “Além disso, encerrada a eleição, o presidente da mesa apura as urnas na presença de fiscais do partido. E emite boletim de urna, afixa uma via na porta, entrega outra via ao comitê interpartidário e seguem três outras vias para o Tribunal Regional Eleitoral (TRE). Ou seja, o próprio partido pode somar as vias recebidas e chegar ao resultado.”
Risco reduzido O ex-ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Carlos Velloso diz que o pedido do PSDB é “salutar”, mas “inócuo”. “É salutar que o partido político queira auditoria nas urnas eletrônicas. Mas resultará inócuo. Porque as urnas eletrônicas, o sistema de captação de votos, é muito seguro. Há mecanismos de segurança. Não existe possibilidade de haver fraude. Não há possibilidade de totalização dos votos diferente”, afirmou.
Velloso diz ainda que o próprio partido pode conferir o resultado. “Além disso, encerrada a eleição, o presidente da mesa apura as urnas na presença de fiscais do partido. E emite boletim de urna, afixa uma via na porta, entrega outra via ao comitê interpartidário e seguem três outras vias para o Tribunal Regional Eleitoral (TRE). Ou seja, o próprio partido pode somar as vias recebidas e chegar ao resultado.”
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