A arte internacional
dos anos 1980 foi marcada, entre outras questões, por um forte caráter
apropriacionista em inúmeras produções.
Caráter
esse que se mantém fortemente como uma grande tendência contemporânea. Assim apropriação
de imagens ganhou um grande fôlego e acabou se tornando presente em trabalhos
de vários artistas não só nacionais como internacionais.
Alguns
críticos perceberam essa tendência e começaram a discorrer sobre o assunto. Na
ocasião da exposição “Imagens de segunda geração” realizada no ano de 1987 no
Museu de Arte Contemporânea da Universidade de São Paulo (MAC/USP) Chiarelli
produz um texto homônimo onde afirma e confirma a existência de 2969
uma tendência apropriacionista na geração atualde artistas.
Tal crítico utiliza os termos “imagens de segunda
geração” ou
citacionismo, para se referir à operação em que o
artista, tendo a sua disposição, apropria-se de uma imagem que não seja sua e a
inclua em seu trabalho, imagem essa que pode ser originária tanto de um
contexto artístico como de um contexto massificado ou até pessoal.
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