terça-feira, 15 de abril de 2014



Petrobras Compra da refinaria Pasadena foi um investimento de baixo retorno

A presidente da petrolífera brasileira Petrobras, Graça Foster, admitiu hoje, perante o Senado brasileiro, que a compra da refinaria norte-americana Pasadena é vista pela empresa como um investimento de baixo retorno face ao capital aplicado.
ECONOM
"O negócio originalmente concebido, de uma parceria de 50%, transformou-se em um investimento de baixo retorno sob o capital investido", admitiu a executiva, sublinhando, no entanto, que não houve qualquer tipo de má fé no negócio, tratando-se apenas de um mau investimento.
O processo de compra de Pasadena pela Petrobras, iniciado em 2006 e concluído em 2012, está a ser investigado atualmente no Brasil pela Polícia Federal, Tribunal de Contas da União (TCU) e Controladoria-Geral da União (CGU).
O elevado valor pago pela petrolífera brasileira - que desembolsou um total de 1,2 mil milhões de dólares (cerca de 340 milhões de euros) pela companhia - é contestado, sob alegação de possível desvio de recursos.
A Petrobras entrou inicialmente no negócio com a compra de uma participação de 50% do empreendimento, como sócia da belga Astra Oil, em 2006, pagando 360 milhões de dólares (260 milhões de euros), mas acabou por se ver obrigada a adquirir os restantes 50% quatro anos depois.
Graça Foster confirmou a versão da presidente brasileira, Dilma Rousseff, de que a aprovação da compra pelo Conselho de Administração da Petrobras fora feita com base num relatório técnico incompleto, no qual duas cláusulas importantes do contrato deixaram de ser evidenciadas.
Uma das cláusulas em questão previa justamente os termos para a saída de um dos acionistas em caso de desacordo sobre investimentos, o que acabou por ocorrer, decidindo a Astra não continuar no negócio.
"O maior valor pago pela Petrobras foi pelo conhecimento que o grupo Astra tinha naquela região, pelos clientes, os contratos com a infraestrutura, porque não adianta ter uma refinaria apenas, tem de estar no ambiente, e quem estava desde o princípio era a Astra", afirmou Foster, tentando explicar o elevado valor pago pelos 50% da ex-sócia.
O depoimento de Graça Foster ao Senado ocorre num contexto de discussões em torno do pedido de abertura de uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) para investigar as acusações contra a empresa, o que deverá atrasar uma decisão final sobre a questão.


Um comentário:

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